A pseudo-polêmica dos Mundiais da FIFA.

Muitos torcedores rivais do Corinthians, ou como prefiro, os anticorintianos, sempre dizem que o Corinthians não tem nenhum título internacional, e mais precisamente, não tem nenhum Mundial. E quando o fazem, se autoproclamam bi, tricampeões mundiais e,  para isso, somam os títulos da falecida Copa Intercontinental, como era conhecida antes dos anos 80, e os da Copa Toyota de 80 a 2004.

Perguntam os algozes do Corinthians: “como pode ele ser campeão do Mundo sem ter ganho a Libertadores? Outros apregoam, como arautos da verdade: “Para ganhar o Mundo é preciso atravessá-lo”, com isso querendo dizer que somente aquele que vence o torneio continental é que pode disputar um Mundial  “de verdade”.

Dizem que o Corinthians é uma espécie de Todo Poderoso, que manda e desmanda inclusive no futebol mundial, inclusive nas Confederações europeia e sulamericana, e que este “Torneio de Verão” teria sido encomendado pelo Corinthians, juntamente com seu patrocinador, para que, enfim, ele pudesse ter seu campeonato internacional.

Torneio este, do qual o Corinthians teria sido “convidado”. Aliás, alegam que foi uma bagunça generalizada e que todos foram convidados e que, pasmem, não havia nem o campeão da Libertadores, o pré-requisito básico, uma espécie de condição “sine quae non” para ser campeão mundial!

Portanto, este  tipo de “convite” seria coisa nova à época (1999) e só teria sido inventado para beneficiar o mal de todos os males: o Sport Club Corinthians Paulista, ou melhor (ou pior), o Curíntia (sic).

Muitos dizem que a FIFA reconhece todos os Mundiais, digam-se por Mundiais aqueles realizados de 1960 a 2010, com exceção do de 2000 no Brasil, é claro. Dizem em alto e bom som que o campeão Mundial de 2000 é o adorado e amado Boca Juniors (só nesse momento, pois todos se arvoram em defender o direito do clube hermano em detrimento do mal maior: o Curintia). Quando não está o Corinthians no meio, os anticorintianos o consideram como o Boca Juniors/ARGH!

Eis que, porém, na página do Boca no site da FIFA está bem claro: “3 Toyota Intercontinental Cup: 1977, 2000, 2003″
Ou seja, 3 Copas Intercontinentais: 1977, 2000 e 2003.  Assim como no próprio site do Boca ( http://www.bocajuniors.com.ar/el-club/titulos ): TÍTULOS INTERNACIONALES
(…) Copa Intercontinental 1977 | 2000 | 2003

Ou seja, a FIFA não considera as Copas Intercontinentais como títulos mundiais. Ora, Mundial é que nem Copa do Mundo: no mínimo tem de ter 1 reprsentante de cada continente (ou Confederação)!  Não vou nem discutir aqui a validade ou a importância desses torneios intercontinentais, mas apenas relatar o fato.

Veja a página do São Paulo no site da FIFA, por exemplo ( http://www.fifa.com/classicfootball/clubs/club=28153/index.html ):

“1 FIFA Club World Cup: 2005, 2 Intercontinental Cups: 1992, 1993 ”. Não resta dúvidas.

Diferentemente da página do Corinthians ( http://www.fifa.com/classicfootball/clubs/club=239/index.html ) :
“1 FIFA Club World Cup: 2000″ ou como a própria FIFA diz: “A primeira vez.
O Campeonato Mundial de Clubes da FIFA no Brasil foi o primeiro evento do futebol internacional no novo milênio” ( http://pt.fifa.com/tournaments/archive/tournament=107/edition=3692/overview.html )

Quanto ao tal “convite”, que seria uma falcatrua perpetrada pelo Corinthians, mal sabem os “antis”, que esta vaga que foi destinada ao Corinthians em 2000, tem sido religiosamente preservada desde a Copa do Mundo de 1930, quando o Uruguai foi sede e, claro, teve a sua vaga. Dirão alguns que todos foram convidados, e é verdade, mas ocorre que em todas as Copas seguintes, a partir de 1934, mesmo com o advento das eliminatórias, sempre estava ali, definida, uma vaga pra seleção do país-sede. Assim também ocorre na Copa das Confederações, sempre há uma vaga pré-definida para o país-sede ( http://www.rsssf.com/tablesi/intconcup.html#09  ou http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_das_Confedera%C3%A7%C3%B5es#Lista_de_edi.C3.A7.C3.B5es ) .

Li até alguém reclamar, também, dizendo que em 2000, os jogos da última rodada da classificação foram invertidas para beneficiar o Corinthians.  Ora, o Mundial foi feito em duas sedes: Maracanã e Morumbi. Logo, não seria possível fazer os dois jogos ao mesmo tempo. Óbvio! Vejam só até que ponto chega o anticorintianismo xiita. Querem até revogar a lei de Newton (na verdade, nem foi ele diretamente), que diz que “dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo”.

Ora, mais injusto que isso é a regra atual de se colocarem diretamente nas semifinais os clubes europeus e sulamericanos.  Quanto a isso não vi nenhum xiita reclamar.

Bem, voltando ao Mundial de 2000, participaram dele todos os 5 continentes (na verdade, as 6 confederações, Ásia, África, Oceania, Europa, América do Sul e América Central e do Norte – CONCACAF). Porém, há outra celeuma, e esta verdadeira, a de que o campeão da Libertadores não foi o do ano de 1999 (Palmeiras) e sim de 1998 (o Vasco).  Já foi divulgado na imprensa e é sabido pelos torcedores mais bem informados que o Palmeiras cedeu sua vaga para o Vasco, com a promessa de disputar o Mundial de 2001, que inclusive informa o site internacional RSSSF, não foi realizado devido à falência da ISL, parceira da FIFA e que seria disputado pelos campeões da Libertadores de 1999 e 2000, além de outros.  ( http://www.rsssf.com/tablesf/fifa-wcc01.html ).

Portanto, se em todas as competições oficiais mundiais realizadas pela FIFA, e somente ela tem essa competência, sempre houve a vaga do país-sede desde 1930, e se o Palmeiras não participou do Mundial de 2000 por que não o quis e ficou chupando o dedo, ficam resolvidas as questões da representação do campeão sulamericano e da vaga do Corinthians como representante do país-sede, no caso como campeão brasileiro, no Mundial de Clubes do Brasil.

Portanto, restou claro e cristalino que:

1) Mundial tem de ter todos os representantes de todas as confederações. Está aí o clube africano que não nos deixa mentir. Não contavam com a astúcia do Todo Poderoso Mazembe!!!  E isso já poderia ter ocorrido há muitos anos se tivessem permitido e dentro de mais alguns anos o campeão não será nem um europeu e nem um sulamericano.

2) Toda competição Mundial da FIFA tem um representante do país-sede desde sempre (1930); olhem aí o Brasil em 2014!!.

3) E o único Mundial da FIFA realmente democrático foi o de 2000: dois grupos de quatro clubes jogando todos entre si, classificando-se o mais bem classificado. Sem o privilégio da Conmebol e da UEFA.

Assim sendo… polêmica, que polêmica???????

PS.: quanto à injustiça sofrida pelo Palmeiras, Boca e outros… reclame-se com a FIFA.

Antonio Carlos de Carvalho

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  1. #1 por Sérgio Adauto Neves em 7 de janeiro de 2011 - 15:07

    No mínimo o título tem que ser dividido entre Corinthias e Boca Juniors.

    • #2 por Antonio Carlos de Carvalho em 7 de janeiro de 2011 - 15:55

      É desnecessário dividir… a Copa Intercontinental é do Boca e o Mundial do Corinthians. Simples.

      • #3 por Goró e mulherada em 21 de abril de 2013 - 15:34

        È desnecessário dividir…o Boca Juniors é campeão mundial de 2000. Simples.

        PS.:
        Existem uma mentira e uma omissão neste seu “textículo”.
        A MENTIRA: o Boca Juniors é campeão mundial de 2000.
        O Boca é campeão da Copa Euro-Sulamericana de 2000 (TÍTULOS INTERNACIONALES – Copa Libertadores – Copa Intercontinental – 1977 | 2000 | 2003 ttp://www.bocajuniors.com.ar/el-club/titulos), bem diferente de Mundial Interclubes (“Conquistas Internacionais – Mundial Interclubes 1992, Mundial Interclubes 1993 e Mundial Interclubes 2005 – http://www.saopaulofc.net/spfcpedia/conquistas/#.)
        Quem impediu o Boca de se autoproclamar campeão mundial neste texto?:
        “Otra vez en Japón pero con otro gran rival: Milan. El partido terminó uno a uno con goles de Jon Tomasson y Matías Donnet. En los penales, Roberto Abbondanzieri se destacó. Raúl Cascini ejecutó el que le dio a Boca un nuevo título intercontinental. (http://www.bocajuniors.com.ar/el-club/titulos#2003_intercontinental)

        A OMISSÃO:o Corinthians é o campeão do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA 2000 (http://pt.fifa.com/tournaments/archive/clubworldcup/index.html).
        Simples assim. E pior que você não pode nem dizer que não é verdade!!

    • #4 por Goró e mulherada em 29 de abril de 2013 - 21:18

      É desnecessário dividir… o Boca Juniors foi o campeão mundial de 2000. Simples.

      • #5 por Antonio Carlos de Carvalho em 1 de maio de 2013 - 13:14

        A verdade, segundo as informações oficiais do próprio Boca juniors: Boca, campeão da Copa Intercontinental de 2000. Corinthians, campeão do Mundial de Clubes da FIFA 2000. Podem falar mal dos argentinos, mas eles nunca foram retardados a ponto de contrariar os fatos. Eles são tão mais inteligentes, às vezes, do que alguns brasileiros, que no ano passado a torcida do River, mesmo que o Corinthians não tivesse nenhuma Libertadores, saiu às ruas para incentivar o Corinthians e apoiar o título do Corinthians, que eles davam como certo, sem medo de estarem pagando mico. Pois é, oa antis deviam aprender com os argentinos.

  2. #6 por Pablo Hernandes em 16 de abril de 2011 - 19:22

    Caros amigos de Brasil, acá en Argentina también decimos que Corintians es el equipo más insignificante e inexpresivo de Brasil, pués no tiene estadio, nunca ha conquistado ningún titulo internacional, corintias nunca ha disputado una final de copa Libertadores de américa, ni de cualquer torneo sudamericano, también nunca ha disputado una final fuera de Brasil contra un equipo extrajero, corintias nunca ha ganado de Boca y River, acá en Argentina Corintias es considerado un equipo pequeño e insignificante de Brasil, o como decimos Corintias es el “Chacaritas de Brasil”(equipo pequeño de Argentina), por lo que he leído, allá en Brasil corintias también es considerado un equipo insignificante por todas las hinchadas de Brasil, verdad??

    ARRIBA ARGENTINA!!
    MESSI EL MEJOR DEL MUNDO!!

    SALUDOS DESDE BS.AS.!!

    • #7 por Antonio Carlos de Carvalho em 16 de abril de 2011 - 22:02

      Sr. Pablo Hernandes, obrigado pelo seu comentário abalisado de quem é realmente argentino (mesmo sendo del Paraguay) e de quem não é “anticorintiano xiita de carteirinha.. volte sempre..

    • #8 por Viviane em 1 de maio de 2011 - 2:18

      Filhinho em primeiro lugar: Opnião de Argentino no Brasil não conta…Se você diz que somos insignificantes então porque temos uma das maiores torcidas do mundo? O Boca Juniors não é campeão do Mundo…aceitaa…Não confunda Copa Intercontinental da Toyota com Mundial Interclubes FIFA até porque o mundo não é dividido em 2 Continentes e Toyota é apenas uma montadora de veículo! Sacou? Ou quer que eu desenhe? AAAh você sabe ler? Que bom hein, isso mostra que você não é tão ignorante…aaah mal’z é sim XD
      AAh e antes de vim falar esse monte de merda aí aprende a escrever certo pelo menos é CORINTHIANS e não ” Corintians” notou a diferença ou tá difícil?
      aaah e se você acha o Boca tão fabuloso assim…então sai de um site de um brasileiro e vai assitir um jogo do seu time…em vez de ficar babando ovo juntos com os Anti Corinthianos daqui vaii…Argentininho desclassificado e Insignificante sem Mundial ;p
      aaaah Messi não é o melhor do Mundo nem fodendo!! Conhece um tal de Neymar? Então ele é o melhor ;D

      • #9 por Antonio Carlos de Carvalho em 2 de maio de 2011 - 12:15

        Viviane, eu conheci este “argentino” Pablo Hernandes no site da Gazeta Esportiva, Seção de comentários de internautas “Voz da Arquibancada”. Lá, era dito pela maioria que este sr. Pablo Hernandes se tratava de um “argentino paraguaio”, ou seja, na verdade, um anticorintiano de carteirinha, disfarçado de argentino.
        E como eu escrevi no artigo, o próprio Boca Juniors se autoentitula campeão intercontinental de 2000.
        Abs.

      • #10 por goró e mulherada em 1 de novembro de 2012 - 13:21

        Ô filhinha, em primeiro lugar, a Toyota não criou e nem fazia as regras da competição, apenas a patrocinava.
        Segundo, esse papo de q o mundo não é dividido em 2 continentes é coisa d quem não tem o q falar, pura balela, bobagem e conversa fiada.
        Terceiro, dá pra ver q vc só acompanha campeonato paulista e olhe lá o brasileiro, não acompanha o futebol internacional.
        O Boca Juniors foi considerado o melhor time das américas e um dos melhores do mundo na década (entre 2000 e 2009).
        Nessa época, ficou conhecido como”O Rei de Copas”, pois conquistou praticamente tudo q disputou, ficando apenas atrás do Milan em conquistas internacionais.
        Vai aqui as principais conquistas do Boca:
        4 libertadores= 2000, 2001, 2003 e 2007, sendo vice em 2004.
        2 mundiais interclubes= 2000 e 2003 e vice em 2001 e 2007.
        2 copas sulamericana= 2004 e 2005.
        2 recopas sulamericana= 2005 e 2006.
        5 campeonatos argentinos= apertura 2000, 2003, 2005 e 2008 e cláusura 2006.
        Não sou nenhum puxa-saco do Boca e nem de argentino, mas reconheço q esse time era espetacular.
        Agora vc dizer q Neymar é melhor q Messi, aí já é demais!
        Além de ser o melhor do mundo e jogar muita bola, ele está quebrando algumas marcas em relação a número de gols marcados q já duravam anos, além é claro, de títulos conquistados.
        Não tenho nada contra o Neymar, ele poderá até vir à ser o melhor do mundo futuramente, mas ainda é cedo pra fazer esse tipo de comparação, sendo q Messi está muito à frente, tanto em relação a títulos quanto em número de gols marcados. Nos jogos em q se enfrentaram, o placar está 3 para Messi e 0 para Neymar. No caso, os jogos foram esses:
        As duas vitórias da Argentina sobre o Brasil nos amistosos realizados em Londres(1a0) e nos Estados Unidos(4a3), além da vitória do Barcelona sobre o Santos(4a0). Inclusive, Messi marcou gols nos três jogos e Neymar nenhum.
        Bem q dizem q mulher não entende NADA de futebol!

      • #11 por goró e mulherada em 1 de novembro de 2012 - 13:42

        Há, aínda esqueci de mencionar a recopa sulamericana de 2008, ou seja, o Boca conquistou 3 recopa sulamericana!

      • #12 por Antonio Carlos de Carvalho em 5 de novembro de 2012 - 20:25

        Goró, o seu comentário “Segundo, esse papo de q o mundo não é dividido em 2 continentes é coisa d quem não tem o q falar, pura balela, bobagem e conversa fiada.” tem um grave problema. Ele não corresponde aos fatos.
        Pouco importa a sua opinião mudando a realidade, ou a minha, o que importa é que todas as confederações são filiadas à FIFA. Portanto, falou em Copa do Mundo, Copa das Confederações, Campeonato Mundial de clubes, então tem que ter todas as confederações e a vaga do país-sede. Isso é assim desde 1930, e não vai ser você que vai mudar a história. Portanto, os fatos, cuja opinião sua tenta modificar, é que, do mesmo jeito que o campeão japonês tem direito à vaga do país sede, assim como o campeão marroquino do ano que vem, o campeão brasileiro (Corinthians) também teve em 2000. Entenda uma coisa, a questiúncula Palmeiras X Vasco pela vaga da Libertadores no Mundial 2000 não diz respeito ao Corinthians. E sim à Conmebol e aos clubes.

  3. #13 por santos em 25 de maio de 2012 - 0:34

    Bem, já que é assim, então vamos repaginar a Copa do Mundo certo?
    Ranking dos campeões do Mundo
    Brasil – Tricampeão Mundial (1970, 1994 e 2002)
    Alemanha – Bicampeão Mundial (1974 e 1990)
    Argentina – Bicampeã Mundial (1978 e 1986)
    Itália – Bicampeã Mundial (1982 e 2006)
    França – Campeã Mundial (1998)
    Espanha – Campeã Mundial (2010)

    Portanto, o Brasil é TRI e não PENTA, correto?
    Então informe a CBF que ela deve retirar 2 estrelas que estão sobre o seu escudo na camisa da seleção brasileira.
    E encarregue-se de informar (se tiver coragem) aos uruguaios que eles nunca foram campeões do mundo.

    • #14 por CAPANEMA em 3 de julho de 2012 - 15:38

      Por favor, explique-se melhor. Se a própria FIFA reconhece todas as COPAS, desde 1930, como torneios oficiais da FIFA, de onde você tirou essa ideia? Eu juro que tentei entender. Se foi por causa da taça, que antes era a Jules Rimet, este é o nome apenas do objeto que a equipe levava para casa, e não da competição…e ainda, se foi isso, então você teria que tirar o título do Brasil em 1970. A FIFA organiza torneios internacionais desde 1908, mas reconhece como COPA DO MUNDO FIFA os torneios organizados desde 1930. Os uruguaios mais fanáticos, por exemplo, vivem dizendo que foram campeões mundiais em 1924 e 1928, mas é claro que a FIFA não reconhece. Só não sabia que a FIFA tinha se tornado autocrática e você, como líder supremo, deixou de reconhecer os títulos antes de 1970…

    • #15 por goró e mulherada em 26 de outubro de 2012 - 21:05

      (*) A copa do mundo teve sua primeira edição realizada em1930 no uruguai, a segunda em 1934 na italia, a terceira na frança, e a quarta só em 1950 no brasil, por causa da segunda guerra mundial, tanto q depois áte hoje sempre de 4 em 4 aos está sendo realizada. Em relação a taça, criada por Jules Rimet e como era conhecida também a copa, as seleções campeãs ficavam com uma réplica ficando com a original definitivamente aquela q conquistasse 3 copas, o q o brasil fez ( 1958/1962/1970).Em 1974 foi criada uma nova taça q é usada até hoje.

      • #16 por goró e mulherada em 27 de outubro de 2012 - 14:15

        A copa da frança q eu me referi foi em 1938. Em 1942 e 1946 não houve a competição devido à segunda guerra mundial.

      • #17 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 11:54

        Capanema, vc pode naõ ter complementado todas as informações, mas eu as fiz e concordo totalmente com vc.
        Agora santos? pesquise ou então vai estudar sobre futebol antes de falar bobagem!

  4. #18 por Antonio Carlos de Carvalho em 29 de maio de 2012 - 22:09

    Eu aprovei seu comentário por que gosto da polêmica e da discussão..
    Mas seria bom você explicar a quem ler seu comentário que fundamentos vocês buscou pra chegar à conclusão de que o Brasil é somente tricampeão, a Alemanha bi e assim por diante???
    Se, com base no que eu expus não se chega à essa conclusão..

  5. #20 por eithanoi em 17 de junho de 2012 - 17:44

    SERA QUE A TORCIDA DO CORINTHIANS TAMBÉM É FALCATRUA RSRS CHUPA SEUS ANT A GENTE É QUE MANDA NO FUTEBOL

    • #21 por goró e mulherada em 1 de novembro de 2012 - 13:31

      Goró, babaquice não é permitida aqui

      • #22 por goró e mulherada em 14 de novembro de 2012 - 15:44

        Em primeiro lugar aprenda o que é expressar opinião. Se para gente da sua laia, expressar opinião é acusar as pessoas de alguma crime ou praticar ofensas à honra. Então deve ser deletado mesmo.

        Quer dizer q eu não posso expressar minha opinião?
        Não sou o dono da razão, mas por acaso vc é?
        eu acho q não!
        Ah! Pára de apagar minhas mensagens!

  6. #23 por André em 3 de julho de 2012 - 20:18

    Antonio,
    a base do raciocínio do rapaz aí acima é o simplismo bocó que são-paulinos, santistas, gremistas e flamenguistas inventaram para dizer que Intercontinental é mundial: “algumas Copas do Mundo só tiveram times da América e Europa e nem por isso deixam se ser Mundiais para serem Intercontinentais!!!”.
    Esses caras repetem isso à exaustão, por desconhecerem (ou preferirem esquecer) que para a Copa de 30 foram convidados TODOS os países associados à FIFA, inclusive os poquíssimos associados não-europeus e não-americanos que a FIFA já tinha em 1930 (Egito, Japão, Tailândia), que só não jogaram a Copa de 30 porque não quiseram. Também desconhecem (ou fingem esquecer) que de 1934 para frente todas as Eliminatórias de Copa foram abertas a TODAS as seleções do mundo filiadas à FIFA, e de 1934 para frente TODAS as Eliminatórias de Copa tiveram países de América do Sul,CONCACAF, Europa, Ásia e África. As Eliminatórias da Copa de 1950 (única exceção) só não tiveram time da África porque o Egito (naquela época único associado africano da FIFA) não quis jogar. Em 1966 os times da Oceania resolveram entrar nas Eliminatórias e nunca mais deixaram de participar, sendo que a Nova Zelândia (q entrou na FIFA em 1948) só não jogou as Eliminatórias da Copa a 1950 a 1966 porque não quis. Nunca houve nenhum impedimento da FIFA à Oceania. Tanto é que a Austrália entrou na FIFA em 1963 e jogou as ELiminatórias log da Copa seguinte, a de 1966.
    É aquela coisa, Antônio, a imprensa brasileira fez serviço porco durante 40 anos chamando Intercontinental de Mundial, e ninguém se tocou do óbvio: que mundial era aquele cujo nome oficial era Intercontinental, que não era da FIFA, que só dava chance a time de 2 continentes, no cúmulo do absurdo não dando chance de partcipar nem ao país onde era jogado (Japão)? A imprensa faz trabalho porco durante 40 anos, ninguém se questionou do óbvio durante 40 anos, a FIFA teve que mostrar por brasileiro o óbvio que desde 1960 ele não percebia… e ainda ficam com raiva da FIFA…
    Os caras ficam irritados, não querem admitir que nunca foram campeões mundiais, e vão usar qq argumento idiota p dizer que Intercontinental é Mundial….
    Qualquer pessoa de bom senso entende que, quando dizemos “mundial é o que tem todos os continentes”, sabe que com isso queremos dizer “mundial é o que dá chance de participação a todos”. Através dos convites em 1930 e das Eliminatórias de 1934 para frente, a Copa do Mundo sempre deu chance de participação a todos, mas esses caras preferem omitir isso e ficar repetindo besteiras como “algumas Copas do Mundo só tiveram times da América e Europa e nem por isso deixam se ser Mundiais para serem Intercontinentais!!!”.
    Vc citou o Mazembe. O Mazembe não é nada novo, não…. EM 1969, o time da CONCACAF ganhou do Estudiantes da Argentina, DENTRO da Argentina, pela Copa Interamericana. Em 1977, 1980, 1990 e 1998 os times da CONCACAF levaram a Interamericana. Pensemos juntos: se Intercontinental era Mundial, então o Nacional/URU e o Boca/ARG são campeões mundiais de 1980 e 1977. Porque eles merecem esse título ao invés de merecem-no o Pumas e o América Mexicano, que levaram a Interamericana esse mesmos anos em cima de Boca e Nacional?

    • #24 por goró e mulherada em 26 de outubro de 2012 - 22:13

      Me digam alguma seleção ou clube da africa, ásia, concacaf ou oceania q foi campeã mundial? Categorias de base não se contam! Primeiro q os melhores clubes do mundo estão ou na europa ou na américa do sul. Segundo q quando foi criada a copa intercontinental (ou copa européia-sulamericana ou copa toyota ou mundial interclubes como é mais conhecida), não existiam outros torneios continentais além da champions league criada em 1955 e a própria libertadores da américa em 1960. A liga da concacaf teve sua primeira edição em 1962 e a segunda em 1963, mas a terceira só em 1967 e daí em diante com regularidade. A liga da áfrica teve sua primeira edição em 1964 e a segunda em 1966 e daí em diante com regularidade. A liga da ásia teve sua primeira edição em 1967,a segunda em 1969, a terceira em 1970, a quarta em 1971 e a quinta somente em 1986 e daí em diante com regularidade. E a liga da oceania teve sua primeira edição em 1987, a seguda em 1999, a terceira em 2001 e a quarta em 2005 daí em diante com regularidade. Em relação a copa interamericana, ela não tinha uma regularidade. A primeira foi disputada em 1968, a segunda em 1971, depois 1972, 73, 75, 77, 79, 80, 85, 86, 88, 89, 90, 91, 93, 94,95 e a última edição em 1998.

      • #25 por goró e mulherada em 27 de outubro de 2012 - 3:42

        Continuando com meu comentário acima, a libertadores da américa e a champions league, desde seu início, sempre foram disputados com regularidade, anualmente. Já em relação ao interclubes, entre 1960 e 1979, era disputado em duas ou três partidas, sendo uma em cada continente. Entre 1960 a 1968, o clube q vencesse s dois jogos ou vencesse um e empatasse o outro, era campeão, se cada clube vencesse 1 jogo ou os dois jogos terminassem empatados, havia uma terceira partida para definição do campeão. Já entre 1969 a 1979, o campeão era definido em dois jogos e com a inclusão do saldo de gol como critério de desempate. Em 1973, foi a primeira vez q o campeão foi definido em apenas 1 jogo. Na Itália, em Roma, o Independiente venceu a Juventus. Em 1975 e 1978, foram as únicas vezes q o torneio não se realizou, por conta da edições da copa do mundo e atraso no calendário, tanto europeu como sulamericano. Em 71, 73, 74, 77 e 79, os campeões europeus desistiram de participar por causa da forte pressão dos torcedores argentinos e uruguaios e então os vice-campeões com méritos disputaram os jogos contra o campeão sulamericano. Em 1974, O Atlético de Madrid venceu o Independiente e foi o único vice-europeu a conquistar o título. Já a partir de 1980 até 2004, a federação japonesa de futebol, em parceria com a montadora de automóveis Toyota (hoje em dia a maior do planeta), resolveu organizar o torneio para viabilizar o futebol no país e atrair investidores estangeiros. A final é realizada em jogo único, assim como na champions league. Entre 1960 e 1979, além da premiação, os clubes levavam 1 troféu. Já de 1980 a 2004, além da premiação e o troféu tradicional, a Toyota oferecia 1 troféu especial. Muitos clubes espetaculares fazem parte da história dessa competição. Em 2005, a FIFA, vendo o sucesso da competição japonesa, e o fracasso da tentativa de 2000 e o cancelamento de 2001, resolveu fazer uma parceria com a Toyota e realizou o campeonato mundial de clubes copa Toyota. Foi a primeira competição com os seis campeões continentais, sendo europa e américa do sul os cabeças de chave, entrando apenas nas semifinais e assim como nos antigos formatos se enfrentrando apenas na final. Já os campeões da concacaf, áfrica, ásia e oceania se enfrentam na quartas de final. A partir de 2007, a FIFA resolveu incluir o campeão do país sede para equilibrar os chaveamentos e para isso criou um jogo inicial chamado de play-off entre o campeão do país sede e o campeão da oceania, e o vencedor se classifica para as quartas de finais. Só q se 1 clube do país sede for campeão continental, a vaga do play-off vai para o vice continental, como por exemplo aconteceu em 2007, o Urawa Red Diamonds do Japão foi campeão asiático e a vaga do pla-off foi para o vice Sepahan do Irã, já em 2008, o Gamba Osaka do Japão foi campeão asiático e a vaga do play-off foi para o vice Adelaide United da Austrália (desde 2006 a Austrália faz parte da federação asiática). Não existe nenhuma possibilidade de duas equipes do mesmo país disputarem a competição. Em relação ao troféu ele foi unificado a partir de 2005. A copa intercontinental (de 1960 a 1979), a copa Toyota européia-sulamericana (de1980 a 2004) e o mundial de clubes de 2005 pra cá, é o velho mundial interclubes de sempre. A história não se apaga assim do nada, já está escrita e contada. O resto é balela e conversa fiada. Há, o primeiro campeão mundial foi o Real Madrid em 1960 e em 2000 foi o Boca Juniors, valeu! Falow!

      • #26 por Antonio Carlos de Carvalho em 28 de outubro de 2012 - 11:13

        O fato de não ter tido nenhuma ” seleção ou clube da africa, ásia, concacaf ou oceania q foi campeã mundial?” não muda coisa alguma. Pois, primeiro vem o direito de toda confederação filiada à FIFA de disputar seus torneios.
        Quando criaram a Copa Toyota, que não era da FIFA e apenas da Conmebol e UEFA, não havia campeonatos continentais de clubes. Pelo seu raciocínio turvo, como a UEFA foi campeonato europeu de clubes foi criado em 1955 e como não havia a Libertadores até 1960, então você tem que declarar os campeões europeus campeões como campeões mundiais de 1955 a 1959. Mas a questão não é nem essa, e sim que, à medida que os continentes (confederações fossem organizando seus campeonatos continentais de clubes, seus campeões fossem integrados a essa Copa Intercontinental, que aí passaria a ser mundial. Porém, como não era a FIFA que a realizava, a UEFA/CONMEBOL não tinham nenhuma obrigação de convidar que eles não quisessem. Não interessa se a Copa Interamericana não foi disputada regularmente, eu me utilizei dela para provar que o futebol da América do Sul não foi sempre superior em questão de títulos, pois os clubes da CONCACAF a ganharam também. Caso contrário, sempre teria dado a América do Sul. Agora recentemente, o Mazembe disputou a final do Mundial. Se fosse como na Toyota, a final seria entre os Internacionais, e portanto, seria uma final fajuta.
        Por falar em regularidade, você mesmo listou vários anos em que a competição foi desprezada pois, ou não teve sequer a final, ou o clube europeu desistiu da disputa mandando o vice.
        A sua afirmativa de que “Em 2005, a FIFA, vendo o sucesso da competição japonesa, e o fracasso da tentativa de 2000 e o cancelamento de 2001, resolveu fazer uma parceria com a Toyota e realizou o campeonato mundial de clubes copa Toyota.”, é completamente estapafúrdia. Como você mesmo disse antes, se o nome do torneio é “campeonato mundial de clubes copa Toyota” ou “campeonato mundial de clubes da FIFA”, pouco importa, pois ambos são mundial. O que ocorreu é que a FIFA, finalmente convenceu os cabeças duras da UEFA e da Conmebol que um campeonato mundial tinha de ter todas as confederações. A dupla UEFA/CONMEBOL nunca aceitou isso, mas teve que engolir. Ou seja, aos poucos a FIFA foi se metendo no meio da dupla e moldando o campeonato do jeito que sempre quis. Primeiro, incluindo as outras confederações, por medida de justiça, e depois, como sempre fez nas Copas do Mundo e nas Copas das Confederações, incluiu o representante do país-sede. A FIFA venceu a parada, meu caro. E o mote foi o patrocínio da Toyota. Ora, a FIFA não realizou o Mundial de 2001 por falta de patrocínio. Quando achou um, voltou a realizar o Mundial, que diga-se de passagem, é de sua competência exclusiva. A Copa Toyota, elitista com apenas 2 continentes, foi extinta, meu caro. O paradigma mudou. Não é mais do jeito que europeus e sul-americanos queriam. Portanto, em 2000 o campeão mundial foi o Corinthians, com todos os continentes e com o representante do país sede, exatamente como é hoje. Mesmo com a injustiça do privilégio de sul-americanos e europeus de entrar nas semifinais. Coisa que, aliás, foi o “mel” que passaram na boca da dupla para eles, finalmente, participarem de um, como já disse a FIFA, verdadeiro Mundial.
        Se o seu argumento inicial fosse válido, por que então permitiram a inclusão dos outros continentes??? Sinal que estavam errados e admitiram.

    • #27 por goró e mulherada em 1 de novembro de 2012 - 13:51

      Ô cara, para de inventar mentira.
      A copa interamericana de 1969 simplesmente não aconteceu.
      O primeiro clube da Concacaf a conquistar o título só o fez em 1977 e não como vc havia dito.
      Pesquise antes de ir falando qualquer coisa por aí!

      • #28 por Antonio Carlos de Carvalho em 5 de novembro de 2012 - 20:31

        Não ter tido a Copa Interamericana de 1969, não invalida o comentário dele e nem o meu, o que importa é que não é verdade que quaisquer copas vão ser sempre ganhas por América do Sul/Europa.

  7. #29 por Antonio Carlos de Carvalho em 19 de julho de 2012 - 23:14

    Correto, muitas dessas informações eu já sabia, mas algumas eu desconhecia: por exemplo, os detalhes da Copa Interamericana. Acho que você reduziu a “polêmica” a pó com essas informações que são facilmente verificáveis.

    • #30 por goró e mulherada em 29 de outubro de 2012 - 12:32

      Cara, pelo jeito vc só pode ser corintiano! Então por q em todo aquele período a FIFA não realizou nenhum torneio com os clubes?
      Porque ela mesmo aceitava q os campeões da intercontinental eram também do mundo. inclusive os àrbitros das partidas eram da FIFA.
      A FIFA não sabe o q diz. Declarou o Palmeiras o primeiro campeão mundial e depois voltou atrás, fala sério. Dà pra confiar?
      Inclusive falando nisso, a copa rio intercontinental de1951 e a de 1952, vencida pelo Fluminense é semelhante ao fajuto do corintians, com arbitragem da FIFA e não são reconhecidos como mundial.
      Dá pra entender?

      • #31 por goró e mulherada em 29 de outubro de 2012 - 16:18

        Corrigindo: copa rio internacional!

      • #32 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 20:43

        Já a questão do mundial de 2010, vc disse q se a final fosse entre inter contra inter seria fajuta, era o q o mundo inteiro esperava, mas eu não tiro o mérito do Mazembe por chegar a final, pois este o fez com competência.
        Por falar nisso, vc assistiu a final entre Internazionale contra Mazembe? Alguém aqui assistiu?

      • #33 por Antonio Carlos de Carvalho em 5 de novembro de 2012 - 21:03

        O motivo de a FIFA não ter realizado nenhum Mundial durante pouco importa e não explica nada. Mas me parece que a FIFA sabia que os clubes europeus não topariam ir aos demais continentes para disputar um Mundial. O importante é que não é verdade que a FIFA “aceitava os campeões da intercontinental como campeões do mundo”: “With respect to the history of the FIFA Club World Cup and intercontinental club competitions in years gone by, such as the Copa Rio in the 1950s, the FIFA Executive Committee endorsed the view that the first edition of this competition was held in 2000 in Brazil where Corinthians became the very first FIFA club world champions. Other tournaments are not considered official FIFA events.”
        Fontes: http://www.fifa.com/tournaments/archive/tournament=107/edition=4735/news/newsid=95645.html
        http://www.fifa.com/aboutfifa/organisation/news/newsid=660747/index.html
        Este outro documento da UEFA deixa claro que a Fifa não se metia nessa copa intercontinental, e sequer alterava seu calendário de seleções para se adequar à Intercontinental (página 7)
        Fonte: http://www.uefa.com/newsfiles/240459.pdf
        .
        Quanto ao seu comentário :”Declarou o Palmeiras o primeiro campeão mundial e depois voltou atrás, fala sério. Dà pra confiar?”
        Sim, dá para confiar, afinal de contas, a justiça mesmo não dá uma decisão de 1ª instância e às vezes a modifica em 2ª grau? A decisão transitada em julgado é a que vale. No caso da FIFA, a decisão pacificada e consolidada é a que vale. Não há conflito alguma.
        Terminando, a sua afirmação “Inclusive falando nisso, a copa rio intercontinental de1951 e a de 1952, vencida pelo Fluminense é semelhante ao fajuto do corintians, com arbitragem da FIFA e não são reconhecidos como mundial.”,
        somente demonstra o seu real objetivo e o seu status aqui no blog: o de anticorintiano fundamentalista xiita de carteirinha cego pelo fanatismo! O Mundial 2000 foi realizado pela FIFA, com os campeões continentais, o campeão do país-sede e com um convidado ilustre, o Real Madri. Se a FIFA resolveu excluir o oitavo clube, isso “muda tanto” quanto as inúmeras alterações no formato do campeonato brasileiro desde 1971, ou seja, nada. Por falar nisso, se o maior engole o menor, é sinal que o menor sumiu e permaneceu o maior. Em suma, a FIFA deu um jeito de extinguir a Copa Intercontinental. Ah, e escreva Corinthians corretamente, você não é analfabeto funcional e nem criança para ficar de birra e pirraça escrevendo o nome errado e com minúsculas.

    • #34 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 11:44

      Declarar somente os campeões europeus como campeões mundiais entre 1955 a 1959 por w.o? (Censurado)

      • #35 por Antonio Carlos de Carvalho em 5 de novembro de 2012 - 21:10

        Como eu disse bem claro: “Pelo seu raciocínio turvo, como a UEFA foi campeonato europeu de clubes foi criado em 1955 e como não havia a Libertadores até 1960, então você tem que declarar os campeões europeus campeões como campeões mundiais de 1955 a 1959”. Pelo SEU raciocínio, e não pelo meu.
        Pois se pelo fato de não haver algumas confederações com campeonatos continentais solidificados em 1960, como havia na América do Sul e na Europa, você quer o status de “Mundial” para essa disputa de 2, por que não retroagir então a 1955, QUANDO SÓ HAVIA O CAMPEONATO EUROPEU DE CLUBES, e considerá-los como Mundiais. O raciocínio torto é o mesmo. E as copas intercontinentais não são consideradas por você como mundiais, justamente pelo WO em relação a africanos, asiáticos, Oceania e CONCACAF? Quem é o louco? Quem fala besteira? Chapinha, à medida que os campeonatos continentais fossem se consolidando, deveriam ter sido incluídos gradativamente. É o justo.

    • #36 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 19:46

      Em relação ao q eu disse q os vices disputaram o torneio no lugar do campeão,vc não entendeu ou se fez de desintedido!
      Os clubes europeus desistiram de participar pela forte pressão q argentinos e uruguaios faziam, tanto torcida quanto os jogadores com sua famosa catimba.
      A competição de1976 entre Bayern de Munique e Cruzeiro ocorreu normalmente sendo os dois jogos realizados, tanto na Alemanha quanto no Brasil.
      Os vices campeões participaram com méritos e não por convites.
      Algo q eu não havia dito anteriormente, é q principalmentena década de 70 a premiação financeira não era tão atrativa e a maior recompensa era além do título, o mérito técnico e esportivo, o q não foi suficiente para os clubes desistentes,q só voltaram a participar freqüentemente a partir da década de 80 quando a Toyota passou a patrocinar a competição a deixando mais atrativa financeiramente.

      • #37 por Antonio Carlos de Carvalho em 5 de novembro de 2012 - 22:10

        É engraçado como você usa o casuísmo para justificar a sua “teoria”. Então os Os vices campeões participaram com méritos e não por convites.’?? Qual mérito? O da desistência do campeão? E qual a diferença entra a desistência do Palmeiras em 2000 (para disputar o de 2001)???
        E nem adianta negar este fato: Fonte: http://blogs.estadao.com.br/edmundo-leite/2011/07/28/o-maior-drible-tomado-pelo-palmeiras/
        Aliás, veja como o Palmeiras estava “doidinho” para disputar o Mundial 2001 na Espanha.
        A copa europeia/sulamericana, que é o verdadeiro nome da copa Intercontinental, era entre o CAMPEÃO de cada continente e não entre vices ou entre um campeão e um vice. Se dois clubes não representam o mundo do futebol, dois vice-campeões então muito menos. E nos anos que não houve? Por que ninguém foi disputar? Nem os 3ºs colocados? Você tem as justificativas? Ótimo. E por que não houve Mundial FIFA entre 2001 e 2004? Por que a FIFA não tinha patrocinadora. Eis a explicação e justificativa. Quando teve a Toyota, voltou a realizar o Mundial. Ademais, é ridícula a sua tentativa de anular o Mundial de 2000, pelo simples fato de não ter havido entre 2001 e 2004. O Rio-SP foi interrompido por vários anos, e acabou extinto, e nem por isso os títulos foram anulados. Quem ganhou ganhou e pronto.
        Por que a sua Intercontinental/Toyota cheia de explicações e justificações vale como Mundial e o Mundial de fato não? Argumento falho, meu caro.

    • #38 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 20:56

      Vc disse q o cancelamento de 2001 foi por falta de patrocínio pela extinta isl.
      A FIFA não realizou o torneio, além do ano citado, em 2002, 2003 e 2004 por falta de um patrocínio, em todo esse período. Por acaso só existe uma empresa para se patrocinar uma competição, como no caso a isl?
      Isso sim é uma informação estapafúrdia, turva!

      • #39 por Antonio Carlos de Carvalho em 5 de novembro de 2012 - 22:38

        Goró, por que você quer perguntar PARA MIM? E mudar os FATOS?? Todos sabem disso. A ISL faliu e a FIFA não faz campeonatos sem patrocínio. Ou já fez algum? Não. Quando achou a Toyota e fez com que ela aceitasse todos os continentes, viabilizou-se o Mundial. São fatos.
        Claro, que a FIFA passou mel na boca dos donos da Toyota: os clubes da América do Sul e da Europa entrariam na semifinal. Aposto que a Toyota odiou a final de 2010. Meu caro, estapafúrdio é você dizer que a informação autêntica é estapafúrdia só por que não agrada a você.
        Fonte: http://www.rsssf.com/tablesf/fifa-wcc01.html
        (site internacional de estatísticas e ISENTO)

    • #40 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 21:36

      Sobre o meu relato, q em 2005 a FIFA em parceria com a Toyota criou o Campeonato Mundial de Clubes Copa Toyota, não sou eu q estou dizendo.
      Isso estava escrito no logotipo oficial da competição, inclusive na taça recebida pelo campeão, no caso o São Paulo.
      Já para a competição de 2006, a FIFA, em comum acordo com a Toyota, resolveu mudar o nome para Copa do Mundo de Clubes da FIFA, mas incluindo o nome da Toyota em seus logotipos oficiais, passando a se chamar Copa do Mundo de Clubes da FIFA apresentada por Toyota. A taça recebida pelo Internacional também contava com a nova escrita, q inclusive é a utilizada até hoje.

      • #41 por Antonio Carlos de Carvalho em 5 de novembro de 2012 - 22:47

        Goró, o que você quis é que somente a partir de 2005 que a FIFA passou a realizar um campeonato mundial. Pouco importando se em conjunto com a Toyota ou não, se com o nome Toyota ou não. essa foi a sua intenção.
        Veja o que você disse:”Em 2005, a FIFA, vendo o sucesso da competição japonesa, e o fracasso da tentativa de 2000 e o cancelamento de 2001, resolveu fazer uma parceria com a Toyota e realizou o campeonato mundial de clubes copa Toyota. Foi a primeira competição com os seis campeões continentais,”. Ora em 2000 a FIFA realizou o campeonato Mundial por que? Não foi também por ver o sucesso da competição japonesa? Não foi com todos os continentes? Fracasso da tentativa de 2000? (Risos, gargalhadas e mais gargalhadas histéricas). Quer dizer que o cancelamento de 2001 é que atribui fracasso ao Mundial de 2000? Retroativamente?
        Cara, fracasso é um campeonato em que os clubes desistem de participar, um campeonato em que clubes mandam reservas, um campeonato em que o público não se interessa, que a imprensa não noticia (não vale citar a Globo, a única emissora que ignora, ou informa meia-boca, os eventos esportivos que não transmite). E nada disso aconteceu com o Mundial de 2000. Portanto, fracasso só na sua cabeça. O nome da taça pouco importa, o importante é que foi feito pela FIFA, com a participação de todos os continentes. A patrocinadora não influi em nada na legitimidade do título. Seja Traffic, Toyota ou ISL. Argumento falho outra vez, Ronald, digo, Goró.

  8. #42 por Amauri em 28 de agosto de 2012 - 23:51

    Caro Antonio Carlos, tudo o que escreveu vem de encontro ao que eu tbm penso. Seus argumentos são incontestáveis e para aqueles que tem dificuldade de entender seu raciocínio, vou dar o seguinte exemplo. Dizer que o campeão do torneio Toytota é campeão mundial interclubes é o mesmo que fazer um jogo entre o campeão paulista contra o campeão carioca e ao vencedor declara-lo campeão brasileiro, o próprio nome já diz tudo, campeão brasileiro tem que ter participantes de todos oe estados, campeão mundial de todos os continentes.
    Abço

    • #43 por Antonio Carlos de Carvalho em 30 de agosto de 2012 - 15:25

      O pior de tudo não é somente o de se considerar um campeão continental como sendo mundial, e sim, a meu ver, o de deixar de fora da disputa do Mundial, por toda a eternidade, os clubes de outros continentes e confederações.
      Como bem lembrou o André vascaíno, pela Copa Interamericana, em 1977, 1980, 1990 e 1998 os times da CONCACAF, como Pumas e América do México levaram o título vencendo clubes como o Boca e o Nacional do Uruguai. Ora, estes 2 já foram considerados campeões mundiais e foram derrotados por clubes, que segundo alguns contrários ao Mundial da FIFA, nunca deveriam participar dele?
      Eles contestam o título mundial do Corinthians, mas não tocam no assunto quando a questão é a participação dos clubes campeões do país-sede nos últimos mundiais.
      É falta de inteligência? De bom senso? De lógica? Nada disso: tudo se explica quando você percebe que o problema deles é o Corinthians ter ganho o Mundial de 2000. Fosse outro clube, não haveria polêmica alguma.

    • #44 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 14:31

      Eu acho q vc é desses q só acompanha campeonatos estaduais e o brasileiro, não acompanha outros campeonatos e competições internacionais!
      Agora essa comparação q vc fez, dá liçença!
      É melhor vc ficar no seu mundinho!

  9. #45 por Bruno em 27 de setembro de 2012 - 17:55

    Na verdade a culpa maior disso tudo é da imprensa, mais precisamente da rede globo, que por mais de 40 anos chamou a copa intercontinental de mundial de clubes. Imagina a cara dos anticorinthianos ao saber que a imprensa enganou-os por anos e anos afirmando que seus clubes foram campeões mundiais, enquanto que, na verdade, o mundial só começou a ser organizado apartir de 2000?Foi um tapa na cara de muitos torcedores aqui no Brasil, ainda mais, nos torcedores de Santos e São Paulo ao verem seu maior rival ganhar o primeiro título mundial organizado pela FIFA sem ter vencido a tão “endeusada” Taça Libertadores. Patético foi ver o Palmeiras tentar o reconhecimento da Copa Rio de 51 pela FIFA como mundial de clubes ocasionado pela frustração do clube ao não ter vencido a Copa Intercontinental de 99 e ao ver o mundial de clubes de 2001 ser cancelado devido a falência da ISL, parceira econômica da FIFA. Mais patético é ver os torcedores do São Paulo balbuciarem com toda a arrogância que lhes é reservada de que são tricampeões mundiais. A frustração é tanta que não dúvido nada de que algum anticorinthiano viaje para Zurique na Suiça para entregar um tipo de dossiê na sede da FIFA para que a mesma não reconheça mais o título mundial de 2000. Aliás esse tal de “anticorinthianismo” chega a ser assustador, beira a psicopatia.

    • #46 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 15:55

      Eta papo furado de corintiano! Agora vcs querem jogar a culpa no plim plim?
      Só por q a globo não transmitiu aquela porcaria, aí já é demais. Ela apenas transmite os campeonatos, não faz e nem cria a fórmula de disputa. Nâo sou nenhum puxa-saco da globo.
      Quando foi noticiado na época pelos jornais e revistas q o Santos foi campeão mundial por exemplo, a globo aínda nem existia. Ela foi criada em 1965, ou seja, depois de 2 anos do bi campeonato do Santos.

      • #47 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 16:07

        Não sou sntista e nem são paulino, em relação aos torcedores são paulinos e o prório clube, não vejo como um tapa na cara, pois o próprio São Paulo conquistou o título em 2005, contra clubes campeões de fato,sem questionamentos, contestações e com méritos!

      • #48 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 18:29

        Endeusada libertadores?
        Até a conquista do corintians da competição, ela era uma obsessão do clube, muito mais valorizada e lembrada até do q o tal mundial contestado!

      • #49 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 18:43

        A culpa de toda essa polêmica é da FIFA, q não usou critério para escolha dos clubes, com uma ajudinha da CBF, q indicou o corintians, sendo q o Palmeiras já havia sido campeão da libertadores, sendo essa de maior peso q o campeonato brasileiro, automaticamente seria o tal representante do país sede e sem a necessidade de incluir outro clube brasileiro, no caso do Vasco, como campeão da libertadores de anos antes.
        Para clube representante da América do Sul, por exemplo, poderia ter sido indicado o vice Atlético Nacional da Colômbia.

      • #50 por goró e mulherada em 31 de outubro de 2012 - 18:48

        Alético Nacional não, eu quis dizer Deportivo Cáli da Colômbia!

      • #51 por Antonio Carlos de Carvalho em 5 de novembro de 2012 - 22:53

        Goró, já reparou que seu comentário é viciado? Que credibilidade tem um cara que pensa ser sério e comenta coisa do tipo: “Só por q a globo não transmitiu aquela porcaria”.
        Típico ataque de chiliques anticorintiano. A Globo chamava a Intercontinental de Mundial, mas não chamava as Taças Brasil e Roberto G. Pedrosa como brasileiros. Ou seja, não tem critério nenhum. Talvez o critério tenha sido o $$$$$$. Que outro pode ser?

      • #52 por Antonio Carlos de Carvalho em 5 de novembro de 2012 - 23:15

        Eu já te falei várias vezes, “Goró” e vou repetir. “A culpa de toda essa polêmica é da FIFA, q não usou critério para escolha dos clubes, com uma ajudinha da CBF, q indicou o corintians, sendo q o Palmeiras já havia sido campeão da libertadores”?????
        Cara, logo se vê que você não sabe nada e só fala por chute. E só bate na trave!
        Desde 1930 (e prove o contrário, se puder) que a FIFA EM TODAS AS SUAS COMPETIÇÕES tem vaga do representante do país sede. Em 2000, foi o Corinthians. Havia os representantes da Ásia, Africa, Oceania, Europa e CONCACAF. O Al Nassr foi o campeão de 1998, pois ainda não havia terminado o campeonato de 1999. Só no caso da Libertadores que a Conmebol indicou o Vasco, campeão de 1998. Não tem nada a ver peso maior de Libertadores do que do Brasileiro. Pura invencionice sua. O Palmeiras aceitou participar do Mundial de 2001. Como não houve, ele chegou a receber indenização de 700 mil dólares da FIFA.
        Fonte: Fonte: http://blogs.estadao.com.br/edmundo-leite/2011/07/28/o-maior-drible-tomado-pelo-palmeiras/
        Claro que você não sabe nada disso, pois só comenta no chute.
        “Jornal da Tarde – 15/06/1999
        Mundial de Clubes: Vasco é o indicado
        COSME RÍMOLI, LUIZ ANTÔNIO PRÓSPERI
        A Confederação Sul-Americana surpreendeu ao anunciar, ontem, que o Vasco representantará o continente no Mundial de Clubes , que será disputado no Brasil de 5 a 15 de janeiro de 2000.”
        Fonte: http://blogs.estadao.com.br/edmundo-leite/2011/07/28/o-maior-drible-tomado-pelo-palmeiras/
        Em suma, os campeonatos de 2000 e o de 2012 tem em comum os campeões de todos os continentes e o representante do país sede. Inconteste.
        Você bem que podia deixar de inventar “fatos” ou flatos.

      • #53 por goró e mulherada em 14 de novembro de 2012 - 15:50

        Deletado mais um comentário. Motivo: Falta de civilidade e excesso de baixarias.

  10. #54 por Paulo em 10 de dezembro de 2012 - 2:09

    Goró, eu vi bem? Você quer levantar a importância da Toyota e transformá-la em mundial, mas ao mesmo tempo escreveu “Algo q eu não havia dito anteriormente, é q principalmentena década de 70 a premiação financeira não era tão atrativa e a maior recompensa era além do título, o mérito técnico e esportivo, o q não foi suficiente para os clubes desistentes,q só voltaram a participar freqüentemente a partir da década de 80 quando a Toyota passou a patrocinar a competição a deixando mais atrativa financeiramente.” ? Você quer valorizar uma competição que vc próprio admite que cujo mérito técnico e esportivo não era suficiente para encher os olhos dos europeus?

    Outra coisa: pelo teu raciocínio tosco, Goró (“em 1960, só existia título continental em Europa e América do Sul, por isso a inetrcontinental é mundial”), teríamos então que a Copa da Inglaterra é mundial de clubes, pois quando ela foi criada, era a única competição de clubes que existia no mundo…

    Goró, TUDO que vc falou (“Europa e América do Sul são os únicos que valem no futebol”, “em 1960 só tinha continental em Europa e América do Sul mesmo”, etcetc) são clichês que já estão refutados pelos fatos desde que esse “debate dos mundiais” começou em 2000.

    Alguém me explica porque o América do México venceu o Boca na Interamericana em 1978, pediu para jogar o suposto “mundial”, mas essa vaga foi dada ao Boca (vice-campeão das Américas) e não ao Clube América mexicano (campeão das Américas)? Em 2001, o Cruz Azul mexicano chegou à final da Libertadores, e ANTES da final, a Conmebol anunciou que o Cruz Azul não poderia jogar a Toyota mesmo se vencesse a Libertadores, por ser um clube do México (país não-filiado à Conmebol)… Novamente, numa competição que, dizem, queria indicar o melhor “do mundo todo”, porque o vice-campeão das Américas recebe preferência sobre o campeão, só pelo fato deste último não ser sul- mas sim norte-americano???

    COMENTÁRIO DO BLOG:
    Como eu já havia dito a ele antes, se “em 1960, só existia título continental em Europa e América do Sul, por isso a inetrcontinental é mundial”, então, entre 1955 e 1959, só havia título continental na Europa, portanto, segundo a ótica caolha do Goró, os campeões europeus são também campeões mundiais. Por que nós nunca ouvimos e nem lemos alguem dizer isso??? Quanta bobagem, Goró!!

    • #55 por Goró e mulherada em 16 de janeiro de 2013 - 23:16

      Fala corintianos, voltei aki pra dar parabéns pelo título mundial de verdade.
      Irônico, mas o Corinthians conquistou nada mais, nada menos do q a velha Copa Toyota, só q melhorada, com a inclusão das demais confederações e com a organização da FIFA, mas isso não desvaloriza em nada a conquista, pelo contrário, com esta, o Corinthians entra para um seleto grupo de campeões, além é claro de ficar conhecido mundialmente e aínda de quebra divulgar a sua marca.
      Agora, respondendo, não distorça minhas palavras. Eu não estou transformando uma coisa em outra. Só relatei fatos q estão na história do futebol q vocês insistem em apagar.
      O nome da competição era Copa Intercontinental de 1960 a 1979 e Copa Européia-Sulamericana Toyota de 1980 a 2004, mas o vencedor de ambas era considerado o campeão do mundo, mesmo q simbolicamente, o q também é válido.
      O q incrivelmente vocês não entendem ou se fazem, é q a Toyota apenas patocinava a competição e é o atual patrocinador do novo formato.
      Nos anos 70, os europeus temiam muito a violência de se jogar tanto na Argentina quanto no Uruguai, e isso talvez foi o q mais os demotivou na disputa, mas quando o Cruzeiro foi campeão da Libertadores, o campeão europeu Bayer de Munique disputou normalmente o título, inclusive no primeiro jogo na Alemanha, vencendo o jogo com direito a neve no campo e depois empatando erguendo a taça aki no Brasil. Já em 1975 e 1978, o torneio não foi realizado em comum acordo, pois não haviam datas disponíveis e além disso ainda teve as Copas de 1974, o q atrasou algumas competições para o ano seguinte e a q se disputou em 1978.
      Já os argumentos da Interamericana não convencem, pois de 18 edições, os clubes da CONMEBOL venceram 14 e os clubes da CONCACAF apenas 4 e dessas apenas 2 vezes eles carimbaram a faixa dos campeões mundial, pois os jogos da Interamericana eram sempre realizados depois da Intercontinental, inclusive o jogo entre Vasco e D.C.United, mas não desvalorizo as conquistas e os méritos deles.
      Agora, no caso dos mexicanos na Libertadores, os clubes da CONCACAF já tem vaga garantida no mundial, pois se não fosse assim e algum deles ganhasse, não teríamos um representante da CONMEBOL.
      Aliás, desde d q foram incluídos no novo formato, nenhum desses clubes chegou na final.
      Agora essa da Copa da Inglaterra, já ouvi essa bobagem antes.
      Para existir uma competição esportiva coletiva no mínimo tem q haver dois lados ou não? E a nível mundial, tem q haver pelo menos dois continentes, ou não?
      Isso é futebol, não aula de geografia!

      RESPOSTA:
      Em primeiro lugar, acho que 100% dos corintianos dispensa os parabéns de anticorintianos xiitas doentes de carteirinha como este. A cada comentário, o Goró (olhem o pseudônimo do cara!!!) nos leva a crer que, antes de “exarar” suas escrevinhações, toma vários goles da marvada, pois não se vê nelas coerência e nem mesmo a mais singela lógica cartesiana capaz de conduzi-lo a uma argumentação convincente.
      A insanidade mental deste rapaz beira ao ridículo! Vejam este comentário do cara: “ o Corinthians conquistou nada mais, nada menos do q a velha Copa Toyota, só q melhorada, com a inclusão das demais confederações e com a organização da FIFA, mas isso não desvaloriza em nada a conquista, pelo contrário, com esta, o Corinthians entra para um seleto grupo de campeões, além é claro de ficar conhecido mundialmente e aínda de quebra divulgar a sua marca.” Primeiro, ele diz que o Mundial é a velha Copa Toyota, ou seja, é como se o cara dissesse que o antigo campeonato brasileiro de hoje fosse o antigo Rio-SP com o acréscimo de alguns estados. Ou seja, segundo a mente turva do cara, deveríamos considerar o Rio-SP como campeonato Brasileiro, pois, como os Toyotistas dizem, “somente havia futebol nestes 2 estados naquela época”. Mesmo que o Bahia, que não estava incluído no Rio-SP e nem no 1º Torneio Roberto Gomes Pedrosa dos anos 60, tenha ganho a 1ª Taça Brasil em 1959 (e do Santos de Pelé). Qualquer cara com o mínimo de inteligência percebe claramente que o Mundial de hoje, é a junção e/ou intersecção da Copa Toyota com a Copa Interamericana e Copa Afroasiática, além dos clubes da Oceania, ou seja, não fica nenhum continente/Confederação de fora. Ora, havia 3 Copas entre clubes de diversos continentes, quem deu o status de campeonato mundial à Copa Euro-Sulamericana? E a insanidade dele segue, ao tentar inverter a condição de legitimidade do Mundial atual ao dizer que a inclusão dos demais continentes e a organização da FIFA “em nada desvaloriza a conquista”. HAHAHAHAHA cara de pau, é justamente o contrário. O Mundial de hoje em dia é tão legítimo com o a Copa do Mundo, que nunca proibiu as seleções asiáticas, africanas, da Oceania e da CONCACAF de participarem. Diferente da Copa Intercontinental UEFA/Conmebol.
      Entenda, Goró Toyotista, o argumento de vocês, de que só havia futebol na “América do Sul e na Europa”, não permite nenhuma exceção. Nenhum clube de outro continente, em qualquer disputa que fosse, jamais poderia bater um dos 2. O ano de 1977/1978 é emblemático: O América do México, na Copa Interamericana, bateu ninguém mais, ninguém menos que o Boca Juniors, o bicho-papão da América do Sul, logo após este ganhar a Copa Euro-Sulamericana. Ora, se esta era o “Mundial” e o América bateu o campeão Mundial, então ele passaria a ter o status de campeão mundial. Ou seja, o América não foi avisado de que o “campeão mundial” era o Boca e sapecou 2 derrotas nele numa melhor de 3, para não deixar dúvidas! Em outras palavras, esculhambou com o tal “Mundial” da UEFA e Conmebol. É só um exemplo, mas é bom os Toyotistas entenderem que isso jamais poderia ter acontecido (pelo menos no Mundinho deles)!!
      Ele diz que “os argumentos da Interamericana não convencem, pois de 18 edições, os clubes da CONMEBOL venceram 14 e os clubes da CONCACAF”. E daí, se, segundo a lógica dos Toyotistas, não era pra terem vencido nenhuma? Se venceram 4 de 18, já arrebenta com o argumento elitista de “mundial de 2 continentes”. E isso por que a Interamericana acabou, pois se tivesse continuado, os clubes da CONCACAF teriam vencido mais e mais. Por fim, esse pseudo argumento de que Mundial só era pra ter 2 continentes é tão furado que se o estendêssemos a todas as competições, o Paulista só teria os 4 grandes de São Paulo, pois os do interior ganharam penas meia dúzia entre cem campeonatos. O mesmo com o Brasileiro, só entrariam os de SP, RJ, Minas e RS. Na Copa do Munda apenas Europa e América do Sul disputariam. Pergunta-se: por que os Toyotistas utilizam este conceito apenas e tão somente para o “mundial de 2 continentes”? Ora, pois assim, alguns clubes não teriam um “mundial”. E apenas Corinthians, Inter e SP teriam. Se com apenas alguns mundiais autênticos um clube africano chegou à final e a maioria dos clubes sulamericanos e europeus tem chegado à final após ganharem apertado nas semifinais, imaginem se o mundial acontecesse desde os anos 60 ou 70 com todos os continentes??? Certamente já teríamos tido anos em que europeus e sulamericanos teriam ficado fora das finais e certamente já teríamos campeões da CONCACAf ou asiáticos ou africanos.
      Vejam a pérola final do gorozento: “Para existir uma competição esportiva coletiva no mínimo tem q haver dois lados ou não? E a nível mundial, tem q haver pelo menos dois continentes, ou não?
      Isso é futebol, não aula de geografia! “ AHAHAHAHAHA A começar pelo pedante “A nível mundial” coisa que faz séculos que ele deveria saber que é errado, ou, nas palavras do Professor Pasquale: “O “a nível de” é uma daquelas bizarrices que surgem da cabeça do cidadão que, na falta de conteúdo, tenta sofisticar seu discurso lascando no meio umas expressões de efeito” HEHEHE para haver competição em nível mundial, meu caro, o mundo deve participar dela, pois se houver apenas 2 continentes, a competição será intercontinental, como é essa Euro-Sulamericana. Enfim, o texto que ele escreveu rodopiou, rodopiou e não saiu do lugar. Em suma, mundial tem que ter todos os continentes, pelo simples motivo de que eles tem direito a participar, mesmo que jamais ganhem nenhuma, mas duvido que isso aconteça, como outros esportes já provaram. Dá-lhes Mazembe!!!
      Antonio Carlos de Carvalho

      • #56 por André em 8 de fevereiro de 2013 - 21:10

        O Goró, falou, falou e só falou m****

        Isso de : “Já os argumentos da Interamericana não convencem, pois de 18 edições, os clubes da CONMEBOL venceram 14 e os clubes da CONCACAF apenas 4 e dessas apenas 2 vezes eles carimbaram a faixa dos campeões mundial,”

        Pura besteira de quem não pode fugir dos fatos e por isso não tem argumento. O que importa é o seguinte: se o torneio é Mundial, o objetivo tem que ser indicar o melhor do mundo. Em 1978, o Club América foi o melhor das Américas, batendo o Boca Juniors campeão sul-americano na Interamericana, e com base nisso quis representar as Américas na Intercontinental – E FOI NEGADO. Ora, se o objetivo fosse indicar o melhor do MUNDO, porque não indicar o clube mexicano sendo ele DENTRO DE CAMPO melhor que o campeão sul-americano??? Resposta: pois o objetivo da Copa Intercontinental era ser Copa EUROPEIA/SUL-AMERICANA (=indicar o melhor de Europa+América do Sul) não mundial (=indicar o melhor do mundo todo)

        Outra coisa, isso de: “Agora, no caso dos mexicanos na Libertadores, os clubes da CONCACAF já tem vaga garantida no mundial, pois se não fosse assim e algum deles ganhasse, não teríamos um representante da CONMEBOL.”

        Mentira deslavada do Goró. Antes da final da Libertadores DE 2001, Conmebol anunciou que o Cruz Azul do Mexico não teria vaga NA COPA INTERCONTINENTAL mesmo se ganhasse a Libertadores, E ISSO FOI EM 2001, PORTANTO NA ÉPOCA DA INTERCONTINENTAL.

        Novamente, a mesmíssima coisa do caso do Club América do México em 1978: se o objetivo fosse indicar o melhor do MUNDO, porque não indicar o clube mexicano mesmo se ele fosse DENTRO DE CAMPO melhor que os sul-americanos??? Razão simples: o o objetivo era ser Copa EUROPEIA/SUL-AMERICANA (=indicar o melhor de Europa+América do Sul) não mundial (=indicar o melhor do mundo todo).

        Esse papo do Goró de que “a Copa Interamericana não convence porque os clubes da Concacaf só ganharam 4 Interamericanas entre 18” é furadíssimo…Quer dizer, na tua “opinião” Goró, se uma equipe da África vencer uma Copa do Mundo, isso “não vai convencer” porque terá sido uma única Copa entre 20 outras que eles não ganharam??? Ridículo.

        O papo sobre patrocinador é igualmente risível… Patrocinador só entra com dinheiro, não tem valor esportivo ou geográfico NENHUM. Só para citar: nos últimos anos a Libertadores teve nada menos que 3 patrocinadores principais diferentes (Toyota, Santander, Bridgestone) e foi sempre a mesma competição, de igual valor..

  11. #57 por nasser em 18 de dezembro de 2012 - 14:27

    Pois falta o continente Antarctico

    • #58 por Goró e mulherada em 16 de janeiro de 2013 - 23:18

      Concordo plenamente, um abraço!

  12. #59 por Inês Franco em 17 de março de 2013 - 5:41

    FIFA corrige página do “Tri mundial”

    Já era de conhecimento geral que haviam erros de tradução na página da FIFA que falava do tri mundial do SPFC(em outras línguas não diziam o mesmo), a FIFA sempre tratou estes títulos como mundiais simbólicos e diz claramente isso no site da FIFA, em documentos oficiais nunca foram reconhecidos como mundiais verdadeiros, como a decisão do comitê executivo da FIFA de 2007(de caráter definitivo)…

    … a novidade é que a FIFA corrigiu a tradução daquela página do “tri”

    Link da FIFA, onde a FIFA trata estes títulos das Intercontinentais como “mundiais simbólicos”,, dizendo que os verdadeiros campeões mundias são os do Mundial FIFA, é corroborado por uma autoridade da FIFA, Michel Platini, membro de vários comitês da FIFA e atual presidente da UEFA(criadora da Copa Intercontinental) e vice presidente da federação francesa de futebol
    http://www.fifa.com/tournaments/archive/tournament=107/edition=4735/news/newsid=95645.html
    Decisão do comitê executivo da FIFA dizendo que todos os intercontinentais não são oficiais da FIFA (e nem mundiais) e que o único torneio reconhecido pela FIFA como oficial, ou a nível mundial, é o Mundial da FIFA
    http://www.fifa.com/aboutfifa/organisation/news/newsid=660747/index.html

    Página com tradução corrigida pela FIFA, retirando o “tri mundial”:
    http://pt.fifa.com/tournaments/archive/tournament=107/edition=4735/overview.html

    • #60 por Goró e mulherada em 29 de abril de 2013 - 21:24

      FIFA, grande bosta!

      • #61 por Antonio Carlos de Carvalho em 1 de maio de 2013 - 13:31

        A Dona FIFA apenas oficializou o que todos já sabiam. Inclusive os outros clubes que venceram a Copa Toyota/Intercontinental. o Resto é chororô.

  13. #62 por Inês Franco em 17 de março de 2013 - 5:42

    • #63 por Goró e mulherada em 29 de abril de 2013 - 21:27

      FIFA, corrupção é o nosso lema!

      • #64 por Goró e mulherada em 29 de abril de 2013 - 21:34

        Zé da Cachaça, o seu “cúmentário” é tão imbecil que sequer merece ser divulgado. Como boa gentalha que é, proferiu dezenas de calunias contra tudo e contra todos, e como eu não pretendo disseminar a ira bestial e descerebrada neste blog, você foi devidamente censurado. Que tal aprender a comentar sem esse ódio explícito contra o Corinthians? Por que você não pára de dar atestado de anticorintiano reles e trouxa em todo site que acessa? E pior: com um pseudônimo diferente em cada um deles.

  14. #65 por André em 14 de maio de 2013 - 11:22

    Olha, eu nem gosto do Corinthians (também não gosto do São Paulo), mas este ano estou sinceramente torcendo pro Corinthians ser trimundial, só para os são-paulinos se roerem de raiva e acirrarem esse debate “mundial X intercontinental”. Engraçado que os são-paulinos acusam os corinthianos de serem recalcados em relação aos mundiais do São Paulo, mas na realidade os são-paulinos é que são os recalcados em relação ao mundial do Corinthians. Se a FIFA não tivesse feito aquele Mundial de 2000 e tivesse começado seu Mundial com o de 2005 (ou em outro ano mas no formato atual que vigora desde 2005), ou se a FIFA tivesse feito aquele Mundial em 2000 mas o campeão tivesse sido um clube estrangeiro (nem o Corinthians nem o Vasco), nestas hipóteses eu tenho certeza absoluta que não haveria polêmica nenhuma: os são-paulinos estariam felizes e contentes admitindo que até 2004 havia uma competição euro-sul-americana e a partir de 2005 uma competição mundial. Mas é aquilo: os são-paulinos não vão admitir nunca que venceram a Libertadores e o campeão (ou vice) europeu em campo neutro e são “só” campeões intercontinentais enquanto o Corinthians foi campeão mundial sem Libertadores e jogando em casa. Esse debate só existe por recalque dos são-paulinos, não recalque dos corinthianos. Eu vi o debate deste blogueiro com o blogueiro são-paulino Abdul. Fica patente a fraqueza dos argumentos são-paulinos: o Abdul fica repetindo clichês, frases-de-efeito e lugares-comuns sobre “não apagar a História”, “futebol bom é só América do Sul e Europa” e blablabla, mas nãda responde aos questionamentos objetivos: 1- porque os campeões mundiais de 1977 e 1980 seriam Boca e Nacional, mas não América/México e Pumas UNAM que bateram os mesmíssimos Boca e Nacional pela Interamericana dos mesmos anos???? 2- se o argumento é que só Europa e América do Sul tinham competição de clubes quando a Intercontinental foi criada, só tinha competição continental de clubes na Europa de 1956-1959, então o Real Madrid é tetramundial de 1956 a 1959??? 3- se o argumento é que só Europa e América do Sul tinham competição de clubes quando a Intercontinental foi criada, então a Intercontinental só foi Mundial até 1964, quando a competição continental da África começou e se manteve em caráter regular??? 4- se o objetivo da Intercontinental era ser Mundial, porque não aceitaram os clubes dos outros continentes, que desde 1962 postulavam participar (http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_de_Clubes_da_FIFA)???

    • #66 por Antonio Carlos de Carvalho em 14 de maio de 2013 - 11:43

      Pois é, André! É o velho ranço anticorintiano de sempre…

    • #67 por Diucemar Oberdan Telles em 9 de junho de 2013 - 19:32

      não sei, mas o mais, você esta com tanto ódio do São Paulo, só pq ele tem 12 titulos internacionais?, ou vc prefere que copa Toyota nunca foi um Mundial??

      • #68 por Antonio Carlos de Carvalho em 10 de junho de 2013 - 8:18

        Como ter ódio de um time que, apesar de seus torcedores falarem em reconhecimento por parte dos europeus (pura balela e todos nós sabemos disso) e soberania, não conseguiu jamais ser superior ao Corinthians nos seus confrontos diretos, tendo sido eliminado ou perdido para o Corinthians campeonatos estaduais, nacionais (Copa do Brasil e Brasileiro), regionais (Rio-SP), além de outros torneios amistosos nacionais ou internacionais, tanto que, no presente momento, está há 13 anos sem ganhar mata-mata do seu maior rival?

        Ou seja, ao longo dos 78 anos, um freguês do Corinthians.

        O São Paulo pode ter mais torneios internacionais (do tipo Recopa disso, Recopa da Copa aquilo, etc), mas jamais conseguiu impor respeito no confronto com o Corinthians. Por falar nisso, desses títulos internacionais, na verdade, de destaque mesmo apenas as Libertadores, as Copas Intercontinentais (que são oficiais) e mais um ou outro. Soa como forçação de barra, ainda mais no momento atual em que o Corinthians vem de recentes conquistas.

        Ultimamente, quem tem conseguido rivalizar com o Corinthians no estado de SP tem sido o Santos, mesmo assim tendo sido batido várias vezes mesmo com o Neymar.

        Portanto, sua pergunta não procede.. não seria o caso de eu perguntar se vai CPF na nota?

  15. #69 por Josefina em 3 de junho de 2013 - 4:46

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  16. #70 por Diucemar Oberdan Telles em 9 de junho de 2013 - 19:16

    Eu pergunto: Se a FIFA podia organizar o Mundial de Clubes antes de 2000 porque não organizou? Não se pode menosprezar a Copa Intercontinental pela incompetência da FIFA.

    Para quem gosta de FUTEBOL, seria melhor se a Copa Intercontinental nunca tivesse existido? Era a única chance de muitos times Sul-americanos conseguirem o reconhecimento mundial.

    A FIFA reconhece o jogador com melhor desempenho na temporada como melhor jogador do Mundo.
    Ronaldo, Romário e Zidane ganharam o Prêmio “Melhor jogador do Mundo da FIFA”
    Mas, esse prêmio foi substituído pelo atual “Bola de Ouro da FIFA”.
    A FIFA trouxe o Mundial de Clubes para substituir o Intercontinental fazendo com que o antigo torneio não tenha mais nenhuma importância, isso significa que os títulos individuais de Romário, Ronaldo e Zidane também não valem mais?

    Ainda falando sobre o Prêmio de “Melhor jogador do Mundo da FIFA”, apenas jogadores que jogam na Europa e na América do Sul chegam a disputar este título “mundial”. Não seria justo mudar o nome do prêmio para “Melhor jogador Intercontinental da FIFA”?

    Corintianos, pense, porque tanta implicância com o Intercontinental? Você esta preocupado com os pobres indefesos times Africanos, Asiáticos etc. que não tinham oportunidade para jogar? Ou seu incômodo é o fato que seu time poderia vencer um Intercontinental, mas não tinha competência para isso, ao contrário dos rivais São Paulo e Santos? Vocês, atuais Bi-Campeões Mundiais, se considerariam Tri-Campeões se tivessem vencido uma Intercontinental contra um Benfica, Milan ou Barcelona?

    Vários times que venceram a Copa Intercontinental se consideram campeões Mundiais (prova de que não são só os clubes brasileiros que fazem isso!).
    Vejam: mundiaisinterclubes.blogspot.c­om.br

    • #71 por Antonio Carlos de Carvalho em 10 de junho de 2013 - 12:04

      Tudo pelo bom debate….

      Diucemar, quando a pessoa começa a argumentar se apoiando em falácias, fica difícil, viu?
      Pra começar, você já começa de premissas falsas:
      a) eu menosprezo a Copa Intercontinental, pois não foi a FIFA que fez.
      b) A FIFA não fez os Mundiais por que era incompetente.

      E a falácia contida na pergunta “para quem gosta de futebol..?”. Quer dizer que se eu achar que a Intercontinental nunca deveria ter existido, eu seria um cara que não gosta de futebol? Começou mal, Diucemar.

      Bem, antes de 2000 a FIFA tentou a realização de um Mundial, mais precisamente em 1962 e 1967. Em 1962 foi rechaçada por europeus e sul-americanos. Voltou à tona em 1970, mas a proposta foi novamente recusada pelos europeus, porém foi bem recebida pelos sul-americanos.

      No Congresso Internacional da FIFA em 1970, a entidade já havia manifestado o interesse em organizar uma Copa do Mundo de Clubes, com representantes de todos os continentes (Mundo Deportivo, 24/04/1970). Uma comissão discutiu o assunto e apresentou a ideia na Assembleia reunida no México, em junho desse ano. Mas muitas confederações europeias foram contra e inviabilizaram a ideia. Em 1973, o assunto ressurgiu com força por conta de dois motivos: o então candidato a presidente da FIFA, o brasileiro João Havelange, se manifestou a favor da criação do torneio; e o diário francês L’Équip lamçou uma campanha chamada ‘Organizar a Primeira Copa do Mundo de Clubes em Paris’.

      Segundo a proposta, o torneio seria nos meses de outubro ou novembro de 1973, com todos os campeões continentais da temporada (Mundo Deportivo, 29/11/1973). Mas a oposição da UEFA foi forte o bastante pra fazer a FIFA novamente ter que esperar.

      Em 1983, a Federação Inglesa se lançou como possível sede de um Campeonato Mundial de Clubes em 1985, mas desistiu da ideia antes de apresentar a ideia à FIFA, pois sofreu forte oposição, novamente, da UEFA (Mundo Deportivo, 20/04/1983).

      Em 1993, a FIFA relançou a ideia de uma Copa do Mundo de Clubes na reunião do seu Comitê Executivo, realizada em Las Vegas em dezembro daquele ano. Em 1996, o Comitê Executivo da FIFA aprovou a ideia da competição. E em 1997, a FIFA anunciou que criaria uma competição mundial de clubes, projetado para julho de 1999 mas que acabou ocorrendo somente em janeiro de 2000 (Jornal da Tarde, página 31, 24/07/1997). Ademais, a Copa Toyota só não acabou em 2001 por causa do cancelamento do Mundial-2001.

      Não está escrito no meu texto que eu menosprezo a Copa Intercontinental, mas apenas que eu a considero, e ela é, apenas uma Copa entre 2 continentes. Não é Mundial, pois sempre fez questão de deixar de fora os outros continentes, na verdade, outras Confederações. Isso é um fato incontestável. Mas você, e os outros, argumentam que ela tinha status de Mundial. No seu início, a Copa Intercontinental até teria sido de fato um Mundial, pois certamente se todos os clubes de outras confederações participassem, certamente, naqueles primeiros anos, a final invariavelmente seria entre sul-americanos e europeus. Mas até quando se pode fazer esta afirmação? E isso é apenas uma suposição!

      Antes de mais nada, é preciso lembrar que, do mesmo modo que existia a Copa Euro-Sulamericana (essa que vocês chamam de Mundial), existiram também outras Copa intercontinentais, como a Interamericana (de 1968 a 1998, com interrupções) e a copa afro-asiática, de 1987 a 2000).

      Já nos anos 70, o temível Boca bi-campeão da Libertadores, foi derrotado 2 vezes numa melhor de 3 jogos pelo América do México, na disputa da Interamericana, que era patrocinada pela própria Conmebol. No mesmo ano, o Boca venceu o Borussia pelo chamado “Mundial” de
      1977. Isso suscitou protestos por parte do América, que queria fazer parte da disputa, já que ele vencera o Boca. Como a competição era amistosa e patrocinada apenas pela UEFA e a Conmebol (que convidavam quem quisessem), a reclamação do América não deu em nada, óbvio.

      Esta Interamericana, surgiu em 1968 pela recusa da Conmebol em 1967 a aceitar equipes da Concacaf na Copa Libertadores. Em 1977 e 1980, os mexicanos Clube América e Pumas UNAM, venceram a Interamericana e com base nisso postularam representar as Américas na Copa Intercontinental, em mais duas tentativas de dar caráter mais global à Copa
      Intercontinental (as tentativas anteriores tinham sido em 1962, 1967 e 1970). O clubes mexicanos não conseguiram seu intuito, e a Copa Intercontinental continuou reservada a europeus e sul-americanos.

      Não vejo nenhum motivo para alguém pensar que seria melhor se a Copa Intercontinental nunca tivesse existido. Nunca deixou de ser uma disputa importante, afinal de contas, é sempre bom para o ego ganhar de um clube europeu, mesmo que ele não fosse o campeão de lá, como aconteceu em várias oportunidades, já que pelo desinteresse de vários europeus, foram mandados os vices.

      Agora não me venha dizer que os clubes sulamericanos conseguiam “o reconhecimento mundial”, pois isto não só aconteceu na cabeça dos torcedores dos clubes sulamericanos campeões. Isso soa como um “complexo de viralatas”. A grande verdade é que durante muito tempo os europeus deram de ombros para o Mundial, no formato antigo e no atual, e até hoje não encaram a competição como deveriam.

      Sempre houve tentativas de se fazer campeonatos mundiais de clubes, como a Copa Rio, a Pequena Copa do Mundo da Venezuela, dentre outros. Por que não “considerá-los” como mundiais? Alguns dirão, pela falta de critérios na escolha dos clubes. Como assim? Por que não havia clubes de outros “continentes” ou por que não havia clubes campeões continentais? Ou as duas coisas?

      Em todo caso, que critério é esse de escolher só este ou aquele clube campeão continental para esta disputa, já que sul-americanos, europeus, norte-centro-americanos, asiáticos e africanos participavam das Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA desde 1934?

      A propósito, o campeonato europeu de clubes (seja lá qual nome tivesse), começou em 1955, e nas primeiras 5 edições foi vencida pelo Real Madri. Como também não existia Libertadores da América antes de 1960, seria certo dizer que o Real Madri foi o “campeão mundial” nestes 5 anos?

      Diucemar, o seu silogismo sobre o Prêmio “Melhor jogador do Mundo da FIFA” e “Bola de Ouro da FIFA” com Copa Intercontinental e Mundial FIFA está mais furado que queijo suiço! Pra começar, os 2 prêmios citados são dados pela FIFA independentemente do nome do troféu. Em segundo, quem disse que apenas jogadores da América do Sul e Europa disputam este troféu? O jogador liberiano Weah foi eleito em 1995. Jogadores de todas as nacionalidades, conforme a lista de indicados. Ou seja, todos podem concorrer, se vão ganhar é outra história. Portanto, não é verdade o que você afirmou. Na Copa Intercontinental, os clubes de outras confederações tinham chance ZERO de ganhar, pois não podiam participar. O que você se esqueceu de dizer é que somente os jogadores que jogam na Europa ganham o troféu de melhor do mundo. Portanto, você deveria chamar este troféu de “melhor jogador da Europa FIFA”.

      Quanto a este coisa de “se considerar campeão mundial”, isto é relativo, pois veja um fato: os jornais argentinos, quando noticiavam a Copa Intercontinental ganha por um argentino gritavam que eram campeões do Mundo, mas quando era clube de outro país, não acontecia o mesmo e o clube estrangeiro era apenas campeão da Copa Intercontinental. Portanto, isto não serve de parâmetro.
      Fonte: http://old.ole.com.ar/diario/2000/11/29/index.html , http://old.ole.com.ar/diario/1999/12/01/r-01801b.htm , http://edant.ole.com.ar/diario/2004/12/12/index.html e http://old.ole.com.ar/diario/2002/12/03/index.html

      A verdade verdadeira é que em todas as modalidades esportivas o princípio básico é o da participação de todos, mesmo por que é sabido que, com o passar dos anos, as equipes ou seleções, ou atletas, que iniciam como zebras, acabam por igualar, ou diminuir a diferença, do nível técnico, passando a certa altura a enfrentar seu adversários de igual para igual, chegando até a batê-los.

      Ou seja, como já aconteceu em todos os esportes, se houvesse um Mundial com todas as confederações, desde o início, ou a partir de quando tivessem competições continentais regulares, a lista dos campeões teria sido outra, inclusive com campeões ou vice-campeões africanos ou asiáticos ou da CONCACAF. Em apenas 7 edições do Mundial, um clube africano já chegou à final, coisa anteriormente considerada impossível. Portanto, por natureza, pelo seu próprio DNA, a Copa Intercontinental não pode receber status de Mundial. Sem contar que, mesmo se fosse, muitos dos seus campeões eram ilegítimos, pois foram os 2º colocados, não se esquecendo dos anos em que sequer houve disputa.

      Realmente foi uma pena a FIFA não ter realizado Mundiais antes de 2000 e a dupla UEFA/Conmebol não ter permitido a inclusão dos demais continentes/confederações, mas daí a se auto declarar campeão do Mundo é outra coisa.

      PS: podem ter certeza de que se o Corinthians tivesse sido o único clube brasileiro campeão do Intercontinental até hoje, os anticorintianos estariam alegando tudo o que eu já disse aqui para contestar os títulos anteriores e afirmar que o Corinthians é apenas bi-campeão mundial e não tri, tetra, penta, etc.. E teriam razão…

      • #72 por Oberdan Oliveira Telles em 20 de novembro de 2013 - 18:46

        Cara a própia FIFA aturizou esse Copa Intercontinental como Mundial, pesquisa lá, só vcs acham que Futebol nasceu em 2000, quer dizer que a Primeira Copa do Mundo foi 2002? Brasil só tem uma Copa do Mundo?

        O torneio Intercontinental foi idealizado por Henry Delaunay, secretário-geral da Fifa, que incentivou a competição realidade no início da década de 60 para definir o melhor time do mundo entre as duas maiores forças continentais do futebol mundial.

        “Copa Toyota” só foi utilizado a partir de 1980 como um chamariz para os times europeus já que nos anos setenta os mesmos se recusavam a viajar para a América do Sul temerosos pela pressão dos estádios argentinos e uruguaios. As finais dos mundiais eram autênticas guerras campais com jogos de ida e volta.

        Na Copa Toyota sempre tem Aval da FIFA, FIFA-UEFA-CONMEBOL, são Organizadores do Torneios. a FIFA sim Organizou esse Torneio.

        SEPRE FOI EUROPA/SUL-AMERICA PQ ERA SÓ ESSE DEOIS TINHA FUTEBOL.
        Em outros continentes o futebol apenas engatinhava e era semiprofissional. Para se ter uma idéia, a Coréia do Sul, potência no futebol asiático nos dias de hoje, só começou a se profissionalizar nos anos 0itenta. O Japão somente nos anos noventa com a J-League.

        Na América Central o México era um autêntico saco de pancadas em Copas do Mundo, somente iniciando um crescimento dos anos sententa em diante. Os Estados Unidos fracassaram numa tentativa de profissionalizar o futebol na mesma década, mesmo com Pelé atuando no New York Cosmos. Foi somente com a criação da Major League Soccer após a Copa de 1994 que o futebol estadunidense encontrou alguma estabilidade.

        Na Copa do mundo de 1930 há 1970 só seleções européias e americanas disputaram o torneio. O Uruguai não é campeão do mundo por isso?

        POR FAVOR QUERER APAGAR TÍTULOS DOS OUTROS DO PASSADO DE GLÓRIA? COISA DE NAZISTAS FAZIAM QUE APAGAVA A HISTÓRIA PASSADA DA ALEMANHA PRA CONTINUAR NO PODER.

      • #73 por Antonio Carlos de Carvalho em 22 de novembro de 2013 - 17:20

        Oberdan, vamos por partes.

        1) A FIFA não autorizou as Copas Intercontinentais. E nem precisa, pois as Confederações sul-americana e europeia tem legitimidade para fazer uma Copa entre os 2 continentes que representam. Porém, a competição será isso mesmo: uma Copa Intercontinental, e jamais um Mundial.
        Isso é diferente de afirmar que o futebol só começou em 2000. Não, o que começou em 2000 foi o campeonato Mundial oficial, realizado pela entidade oficial. As suas perguntas sobre o Brasil só ter uma Copa do Mundo, ou ela só ter começado em 2002 são apenas espasmos falaciosos.

        2) Sobre Henry Delaunay, nos anos 50, incentivou a criação da Eurocopa e não da Copa Intercontinental, e ele foi secretário geral da FIFA apenas nos anos 20 (1924 a 1928).^Fonte: http://www.futnet.com.br/campeonatos/eurocopa/noticias/?225994-henri-delaunay-o-criador-da-eurocopa-
        Nos anos 50, ele era membro da UEFA. E não da FIFA. E faleceu em 1955. Portanto, o Delaunay, com o cargo de secretário da FIFA (e também sem ele), jamais criou ou incentivou Intercontinental algum!

        3) Quanto ao termo Copa Toyota, não interessa quem patrocina o campeonato, a questão é a de quem o realiza. e se tem legitimidade para isso. Por falar nos torneios dos anos 70, pode-se dizer que foram fracassados, pois na maioria das vezes, os jogos ou eram realizados pelo vices europeus ou nem mesmo eram disputados. Desta forma, como se pode falar que de um jogo entre o campeão sul-americano e um vice europeu ou terceiro colocado se definia um campeão mundial. Essa competição estava quase morta, e foi salva pela Toyota que passou a patrociná-la.

        4) Ora, se em outros continentes o “futebol apenas engatinhava e era semiprofissional, e a Coréia do Sul, potência no futebol asiático nos dias de hoje, só começou a se profissionalizar nos anos 0itenta, o Japão somente nos anos noventa com a J-League”, e a América Central nos anos sententa em diante. Por que então as 2 Confederações (Conmebol e UEFA) não propuseram a entrada dessas Confederações nestas épocas citadas? Você sabe muito bem que se dependesse da Toyota, os demais continentes nunca fariam parte de um Mundial. E só para destruir de vez o seu argumento, o México que é nosso carrasco hoje em dia só o é, por que pode disputar todas as competições que a FIFA realizava, como Copas do Mundo, Copas das Confederações e Olimpíadas. Caso contrário, continuaria sendo saco de pancadas eterno. Esses times mexicanos, que hoje participam da Libertadores e quase a ganharam, por 2 vezes, o que não teriam feito se pudessem participar de um Mundial desde os anos 70, ou até mesmo antes?? Aliás, em 1977, o América do México, como campeão da CONCACAF enfrentou ninguém menos do que o Boca Jrs., na final da Copa Interamericana, em 3 jogos, e venceu 2 deles, se sagrando campeão em cima do bicho papão das Américas. No mesmo ano, o Boca disputou a Copa Intercontinental contra o Borussia (que era o vice campeão europeu) e se torneou campeão. Como então, considerar o Boca Juniors como campeão mundial de 1977?

        5) É mentira que nas Copas do mundo de 1930 a 1970 só seleções europeias e americanas disputaram o torneio. A verdade: para a Copa do Mundo de 1930, a FIFA convidou todas as seleções afiliadas para participar da Copa do Mundo de 1930. Não havia o critério de eliminatórias. Várias não aceitaram o convite, devido à distância ou não se inscreveram a tempo. Por isso a Copa ficou desfalcada de várias seleções. Não participaram nenhuma seleção africana, asiática ou da Oceania, Por que não quiseram ou não puderam, apenas participaram América do Sul, Europa e CONCACAF. Por aí, já se vê que você errou de novo ao se esquecer propositalmente de citar que EUA e México participaram da Copa de 30, pois eram da CONCACAF. Assim, essa Copa teve 3 Confederações.
        Portanto, nada a contestar, Copa legítima. Nas seguintes existiam as eliminatórias, ou seja, as seleções (africanas, da Oceania e asiáticas) tinham a oportunidade de disputá-las. Mesmo que tivessem que cruzar com seleções européias. Apesar de que algumas, mesmo classificadas, desistiram, como a Índia e a Turquia em 1950. Ao contrário da Copa Intercontinental Sulamericano/Europeia, em que os clubes de outros continentes ERAM EXCLUÍDAS.
        Pra confirmar o que eu disse, da Copa de 1934 participaram doze seleções européias: Áustria, Tchecoslováquia, Alemanha, Hungria, Itália, Espanha, Suécia, Suíça, França, Romênia, Bélgica e Holanda; Duas sul-americanas: Brasil e Argentina; Uma
        norte-centro-americana: Estados Unidos e uma africana: Egito. Em 1938 foi idêntico e assim por diante.
        Portanto, é falsa a afirmação de que nas primeiras copas só participaram sul-americanos e europeus. E a questão principal nem é esta: e sim o fato de que a FIFA permitia a participação de outros continentes/confederações. Isto faz a Copa do Mundo não ter semelhança alguma com a Copa Intercontinental e esta com um Mundial autêntico.

        6) Ninguém quer apagar os títulos de campeões intercontinentais euro-sulamericanos, assim como também não quer apagar os títulos dos campeões da Copa Interamericana ou Afro-asiáticos. Todos eles foram campeões intercontinentais. Tanto é assim que o Mundial com todas as confederações engoliu e extinguiu as Copas entre 2 continentes.

  17. #74 por Oberdan Oliveira Telles em 11 de fevereiro de 2014 - 20:27

    a propia Fifa apou, diga o que ele estava fazendo lá???
    http://spfc1992.blogspot.com.br/2013/02/a-verdade-sobre-polemica-dos-mundiais.html

    O início dos mundiais

    A tradicional Copa do Mundo que conhecemos, disputada por seleções a cada quatro anos, teve início em 1930, no Uruguai. Naquela época, não existiam as chamadas “eliminatórias”. Mesmo quando estas passaram a existir na edição seguinte, muitas seleções se recusavam a participar do torneio, inclusive as que eram convidadas posteriormente para repor as ausências. As longas e cansativas viagens intercontinentais eram os principais obstáculos enfrentados na época para a realização de um evento deste porte.

    Além disso, a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que deixou boa parte do planeta em ruínas, inviabilizou os mundiais de 1942 e 1946. Durante este período, a taça mais cobiçada do mundo ficou escondida na casa de Ottorino Barassi, um dirigente italiano e membro da FIFA.

    Com o fim da guerra, a entidade máxima do futebol queria retomar o torneio o mais rápido possível, embora muitos governos entendessem que o cenário internacional não estava favorável a uma celebração esportiva. Apesar das dificuldades, em 1946 a FIFA encontrou um candidato para sediar o evento: o Brasil.

    Com a escolha da sede definida, nosso país ergueu, através da prefeitura do Rio de Janeiro, o maior estádio do mundo da época, o Maracanã, com capacidade para cerca de 200 mil pessoas.

    Surge a idéia do mundial interclubes

    Apesar do revés brasileiro no último jogo da Copa do Mundo, em 16 de Julho de 1950, que culminou com o bicampeonato uruguaio, o sucesso técnico e financeiro da competição empolgou a Confederação Brasileira de Desportos (CBD, atual CBF) e a FIFA, que imediatamente – mais especificamente três dias após o encerramento do torneio – se reuniram para discutir a possibilidade da criação de uma espécie de “Copa do Mundo de Clubes”, algo inédito até então. O jornal “A Gazeta Esportiva” fez ampla cobertura desse encontro, que definiu os membros participantes da chamada “Comissão Diretora do Primeiro Torneio Internacional de Futebol”, que seria coordenada por Ottorino Barassi, secretário-geral/vice-presidente da FIFA e presidente da Federação Italiana de Futebol – vale destacar também que Barassi colaborou de maneira importante para a fundação da poderosa confederação européia de futebol (UEFA).

    Um dos primeiros problemas levantados e solucionados sobre o certame foi o de que o Brasil ainda não tinha um campeonato nacional para indicar um representante para o torneio internacional e também não seria possível disponibilizar datas para a inclusão de uma nova competição no calendário nacional. Então ficou definido pela recém-criada comissão que os campeões estaduais de Rio de Janeiro e São Paulo seriam os representantes do Brasil no campeonato mundial, que inicialmente tinha a previsão de contar com a participação de 16 clubes.

    Em Janeiro de 1951, o “Jornal do Brasil” informa que Ottorino Barassi e Stanley Rous (membros da FIFA e da Comissão do Torneio) vieram ao Brasil para discutir com a CBD sobre o Campeonato Mundial de Futebol. Entre outros assuntos abordados, o encontro também serviu para definir que seriam oito os participantes do torneio, pois as dificuldades da época com relação às viagens intercontinentais – que também atrapalhavam as Copas do Mundo – tornavam inviável a reunião de um número maior de equipes. Ainda no mesmo mês, o jornal “O Globo Sportivo” destacou a notícia de que o presidente da FIFA, Jules Rimet, concedia o apoio da entidade presidida por ele ao torneio que a CBD almejava realizar no Brasil. A citada matéria foi assinada pelo jornalista francês Albert Laurence, que à época era integrante dos periódicos “L’Équipe” e “France Football”.

    Critérios de participação

    Embora ainda não existissem competições que pudessem ser utilizadas como “eliminatórias” para o mundial interclubes, a organização do torneio – composta por membros da FIFA e da CBD – decidiu convidar os clubes campeões nacionais das principais potências futebolísticas da época. Curiosamente, o Brasil ainda não tinha um campeonato nacional. Por este motivo, ficou estabelecido que os campeões dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, cujos torneios eram considerados os mais fortes do país, seriam os representantes brasileiros. Vale destacar que tanto o Vasco da Gama quanto o Palmeiras não foram simplesmente convidados. Ambos os torneios estaduais – que garantiam as vagas brasileiras no torneio – não haviam sequer começado, ou seja, poderiam ser outros os clubes representantes brasileiros. Mas enfim, resumidamente, foi desta forma que nasceu o Torneio Internacional de Clubes Campeões, que por contar com o patrocínio da prefeitura do Rio de Janeiro, também ficou conhecido como “Copa Rio” – assim como algumas edições da Copa Intercontinental e da própria Copa do Mundo de Clubes da FIFA são chamadas de “Copa Toyota”.

    Critérios de participação

    Embora ainda não existissem competições que pudessem ser utilizadas como “eliminatórias” para o mundial interclubes, a organização do torneio – composta por membros da FIFA e da CBD – decidiu convidar os clubes campeões nacionais das principais potências futebolísticas da época. Curiosamente, o Brasil ainda não tinha um campeonato nacional. Por este motivo, ficou estabelecido que os campeões dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, cujos torneios eram considerados os mais fortes do país, seriam os representantes brasileiros. Vale destacar que tanto o Vasco da Gama quanto o Palmeiras não foram simplesmente convidados. Ambos os torneios estaduais – que garantiam as vagas brasileiras no torneio – não haviam sequer começado, ou seja, poderiam ser outros os clubes representantes brasileiros. Mas enfim, resumidamente, foi desta forma que nasceu o Torneio Internacional de Clubes Campeões, que por contar com o patrocínio da prefeitura do Rio de Janeiro, também ficou conhecido como “Copa Rio” – assim como algumas edições da Copa Intercontinental e da própria Copa do Mundo de Clubes da FIFA são chamadas de “Copa Toyota”.

    O primeiro mundial interclubes

    Apesar das mesmas dificuldades com relação às viagens intercontinentais, a ideia foi bem aceita pela maioria dos clubes importantes inicialmente selecionados e poucas foram as recusas em participar da competição interclubes, diferentemente do que ocorrera em todas as edições do mundial de seleções disputadas até então, inclusive a realizada no mesmo Brasil, no ano anterior. Portanto, mesmo considerando a possibilidade de uma ou outra ausência – algo comum nas Copas do Mundo -, a competição disputada no Brasil, com toda a estrutura da mais recente Copa do Mundo, foi criada com o explícito objetivo de dar ao seu vencedor o título de campeão do mundo.

    Reconhecimento

    Em 2001, aproveitando o momento de festividade pela comemoração dos 50 anos da conquista, a diretoria do Palmeiras buscou a preparação de um dossiê, para que a FIFA reconhecesse o Torneio Internacional de Clubes Campeões como um campeonato mundial sob sua chancela. O dossiê foi entregue e, em Março de 2007, a entidade máxima do futebol reconheceu a legitimidade da competição, através de um ofício enviado à CBF.
    Com essa decisão favorável à solicitação palmeirense, alguns clubes – principalmente brasileiros – se sentiram no direito de reivindicar o reconhecimento de títulos e passaram a pressionar a FIFA por conta de outros torneios – inclusive amistosos.

    Incomodada com a situação de tumulto criada pelos clubes, a entidade máxima do futebol se pronunciou em 15 de Dezembro do mesmo ano, afirmando que o seu Comitê Executivo “aprovou a ideia de que a primeira edição das competições interclubes realizadas pela FIFA foi em 2000, no Brasil, e que os demais torneios, incluindo Copa Rio e Copa Intercontinental, não são considerados eventos oficiais da FIFA.”

    Com este comunicado oficial, a FIFA se eximiu de qualquer responsabilidade ou questionamento referente a competições anteriores, mas não “retirou” suas oficializações perante as respectivas entidades organizadoras – CBD no caso da Copa Rio e UEFA/CONMEBOL no caso da Copa Intercontinental (leia no final desta página “A versão da FIFA sobre o histórico da Copa do Mundo de Clubes”). De acordo com o renomado jornalista Claudio Carsughi, correspondente do diário italiano “Corriere dello Sport” nos anos 50, a Copa Rio de 1951 seria facilmente diplomada como a primeira Copa do Mundo de Clubes da FIFA, se existisse essa preocupação na época em que foi disputada. “Nenhum dirigente brasileiro se preocupou em oficializar a Copa Rio (como um evento da FIFA) porque era indiscutível o valor do torneio e o apoio concedido pela entidade naquela época. Não havia essa necessidade. E isso teria sido muito fácil, principalmente pelo fato de ter contado com a presença de Ottorino Barassi, vice-presidente da FIFA, na organização.”

    A antecipação e realização da segunda edição

    Conforme o Artigo 1º do “Regulamento do Torneio de Foot-Ball de Campeões do Mundo”, o certame seria realizado pela CBD, nos mesmos moldes, de dois em dois anos ou de quatro em quatro anos, a partir de 1951. Ottorino Barassi chegou a declarar publicamente que pensava em levar a disputa para a Itália – algo que a CBD prontamente rejeitou.

    No entanto, em 20 de Janeiro de 1952, o Fluminense, que completaria 50 anos meses depois, sagrou-se campeão carioca de 1951. Com o feito, a diretoria tricolor, que já havia elaborado um estudo com a ideia da antecipação – desde que se sagrasse campeão estadual e que os demais clubes concordassem com a iniciativa -, passou a pressionar a CBD para antecipar e organizar a competição naquele ano, até porque era o atual campeão estadual e, “teoricamente”, teria direito a participar do mundial – também seria uma forma de comemorar em grande estilo o seu cinquentenenário.

    A CBD sucumbiu – em partes – à pressão do clube carioca, aceitando antecipar e organizar a competição, mas se isentando de qualquer responsabilidade econômica sobre o evento, que seria exclusivamente por conta e risco do Fluminense, neste quesito. Vale ressaltar que, na época, o Tricolor das Laranjeiras era apontado como um exemplo de organização administrativa no mundo – inclusive, recebeu a famosa Taça Olímpica, em 1949.

    A FIFA, que estava às vésperas de uma eleição, foi comunicada, não se opôs de maneira formal com relação à antecipação do torneio, mas também não o apoiou de modo oficial e comprovado, como no ano anterior – talvez por isso a entidade máxima do futebol até hoje nunca tenha se posicionado quanto ao dossiê entregue pelo Fluminense, solicitando o mesmo reconhecimento do torneio como mundial, assim como conseguiu o Palmeiras com relação à edição de 1951. No entanto, vale ressaltar que, na época, quando questionados publicamente, os dirigentes da FIFA sempre se mostravam simpáticos quanto às pretensões da CBD e do Fluminense.

    Desta forma, sem o apoio efetivo de membros da FIFA, aliado à repentina antecipação e pressa na sua realização – além de alguns entraves burocráticos que colocaram a disputa em risco por mais alguns meses -, o torneio não teve o mesmo impacto do ano anterior. Inclusive, isso se refletiu até mesmo no nível técnico dos participantes – como a competição não estava prevista para este ano de 1952, alguns clubes importantes não puderam participar, pois já estavam comprometidos com outros torneios.

    Mesmo assim, a CBD e, principalmente, o Fluminense, conseguiram, com muitas dificuldades, reunir oito clubes – alguns deles acabaram terminando como vice-campeões em seus países – para a disputa da segunda edição do Torneio Internacional de Clubes, que passou a se chamar oficialmente de “Copa Rio” ou “II Copa Rio”. Para garantir a imparcialidade e o caráter oficial da competição, foram trazidos árbitros internacionais para apitar os jogos, da mesma forma que no ano anterior.

    De modo geral, embora esta competição tenha ficado um pouco distante da primeira edição em vários aspectos, nossas pesquisas indicam que trata-se da segunda edição do mesmo torneio. Portanto, utilizando-se do mesmo critério aplicado em outros casos, de outras competições consideradas no RCB – inclusive da Copa Intercontinental, que teve algumas edições com um impacto menor, até mesmo proporcionando um título mundial ao Atlético de Madrid, que era vice-campeão europeu em 1974 -, consideramos o Fluminense como o legítimo campeão mundial de 1952 – até porque não havia no planeta outra competição oficial que desse ao seu vencedor este mesmo título de campeão mundial.

    Torneios semelhantes

    Após enfrentar muitas dificuldades para realizar a Copa Rio de 1952, o conselho técnico da CBD se posicionou publicamente, informando que a edição de 1953 não aconteceria – pois havia sido antecipada – e que o torneio passaria a ser disputado de quatro em quatro anos, ficando entrosado à Copa do Mundo, Olimpíadas e à Taça Brasil, que estava em vias de aprovação na FIFA – tal aprovação ocorreu ainda em 1952, ficando a CBD responsável por organizar o referido campeonato nacional a partir de 1955. No entanto, por conta de diversos motivos, a CBD não iniciou a disputa da Taça Brasil em 1955 e, consequentemente, não conseguiu realizar a terceira edição da Copa Rio, prevista para 1956.

    Com relação aos outros certames internacionais, em 1953 foi organizado um novo torneio no Brasil, com outro nome e formato – Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer -, de caráter comprovadamente amistoso e que de internacional não tinha quase nada. Por estes motivos, tal competição não é considerada no ranking, assim como outros torneios amistosos, organizados por clubes e/ou empresários, tais como o Torneio Internacional Charles Miller – também disputado no Brasil, em 1955 -, a Pequena Taça do Mundo da Venezuela, o Torneio de Paris, entre outros. Vale ressaltar que todas estas competições amistosas citadas foram devidamente pesquisadas e não podem ser equiparadas aos campeonatos mundiais – aliás, independentemente do âmbito de disputa, competições amistosas não são consideradas no RCB.

    Enquanto isso, na Europa, Ottorino Barassi realizava os últimos ajustes para lançar, em 1955, a Taça dos Clubes Campeões Europeus (atual UEFA Champions League ou Liga dos Campeões da Europa), baseada no Campeonato Sul-Americano de Campeões de 1948 (a “primeira” Copa Libertadores da América) e no Torneio Internacional de Clubes Campeões de 1951 (a “primeira” Copa do Mundo de Clubes), do qual Barassi participou ativamente da organização.

    Com o sucesso do torneio continental europeu, aliado às dificuldades na adequação de calendários, além das cansativas viagens, os principais clubes do mundo – principalmente os europeus – perderam o interesse nas disputas de âmbito mundial – este foi mais um motivo que fez a CBD desistir de realizar, em 1956, a terceira edição do Torneio Internacional de Clubes, no Rio de Janeiro.

    Uma nova proposta

    Com o sucesso cada vez maior do torneio continental na Europa, voltou à tona a idéia de um novo mundial interclubes. A opção mais “viável” era a do secretário-geral da UEFA, o francês Henri Delaunay, que sugeriu a criação de um novo toneio continental na América do Sul, para que o seu vencedor medisse forças contra o campeão europeu. Consequentemente, o vencedor deste confronto seria coroado como o campeão do mundo, já que naquela época o futebol nos outros continentes era praticamente inexistente.

    A idéia ganhou força, principalmente porque os clubes só precisariam sair do continente se chegassem à final do mundial – no formato ida e volta -, e contra apenas um clube de outro continente. Em 1959, a Confederação Sul-Americana de Futebol (atual CONMEBOL) anunciou a criação do novo torneio continental, a Copa Libertadores da América, para ser disputada no ano seguinte. Curiosamente, foi a criação da competição continental que “obrigou” o Brasil a criar, em 1959, o seu primeiro campeonato nacional, a Taça Brasil – que estava aprovada pela FIFA desde Setembro de 1952 para começar a ser disputada a partir de 1955 -, exatamente para indicar um representante para a Taça Libertadores da América de 1960.

    O retorno do mundial interclubes

    Assim que a Copa Libertadores da América foi lançada, sul-americanos (CONMEBOL) e europeus (UEFA) acertaram que os seus respectivos campeões participariam do novo mundial interclubes, organizado em conjunto pelas duas confederações e batizado oficialmente de Copa Intercontinental.

    Falecido dois anos antes, Delaunay não conseguiu ver seu sonho se tornar realidade, mas a “sua” Copa Intercontinental – que viveu fases de altos e baixos, de recusas e até mesmo com edições canceladas na década de 70 – resistiu como a principal competição de clubes até 1979. No ano seguinte, visando tornar a disputa mais atrativa para os clubes, principalmente no quesito financeiro, a montadora japonesa de veículos Toyota passou a patrocinar a competição, que mudou de nome e formato – passou a se chamar Copa Européia/Sul-Americana e a ser disputada em jogo único, no Japão.

    A Copa Européia/Sul-Americana continuou sendo a principal competição de clubes até 2004, quando foi substituída no ano seguinte pelo Campeonato Mundial de Clubes (atual Copa do Mundo de Clubes), organizado pela FIFA e também patrocinado pela Toyota.

    Comparativo entre os modelos de 1951/52 e 1960

    A primeira competição mundial interclubes, criada em 1951, reuniu oito clubes (cinco europeus e três sul-americanos). Para chegar ao título, o campeão Palmeiras teve de passar por confrontos contra quatro clubes diferentes, e caso não fosse a Juventus a outra equipe finalista, seriam cinco clubes diferentes no caminho do Verdão, que já tinha enfrentado os italianos na primeira fase do torneio. O Fluminense, na segunda e última edição da Copa Rio, em 1952, enfrentou cinco adversários para chegar ao título.

    Em 1960, para chegar ao vice-campeonato mundial, o clube uruguaio Peñarol precisou conquistar a primeira Copa Libertadores da América. Para tanto, o Peñarol teve de passar por três – dos sete – clubes sul-americanos participantes da competição. Depois, pela Copa Intercontinental, enfrentou o campeão europeu Real Madrid e foi derrotado, ou seja, mesmo disputando uma competição a mais para chegar ao mundial interclubes, enfrentou o mesmo número de clubes que o Palmeiras, campeão mundial em 1951, e um adversário a menos que o Fluminense, campeão mundial em 1952.

    Pelos lados da Europa, o caminho do Real Madrid até chegar à decisão do mundial interclubes também não foi muito diferente: Para faturar o torneio europeu, que já estava em sua 5ª edição consecutiva, o clube espanhol passou por quatro adversários. Com o confronto contra o Peñarol pela Copa Intercontinental, o clube espanhol enfrentou, no total, cinco adversários até chegar ao título mundial.

    Sendo assim, chegamos à conclusão de que ambos os torneios (mundiais de 1951/52 e 1960) se equivalem, e o fato da competição dos anos 50 não ter continuidade a partir de 1953 não tira o propósito pelo qual a mesma foi criada. De modo geral, podemos considerar que os campeonatos mundiais de 1951/52 reuniram os clubes europeus e sul-americanos dentro de uma mesma competição e, a partir de 1960, os torneios continentais passaram a ser utilizados como “eliminatórias” para a disputa de âmbito mundial interclubes. Além disso, este modelo da Copa Intercontinental perdurou durante muitos anos (até 2004) porque facilitou a vida dos clubes, que só precisavam encarar as viagens intercontinentais caso estivessem classificados para a decisão do mundial.

    Vale ressaltar ainda que, apesar do sucesso e da longevidade, a Copa Intercontinental, ao longo de sua história, também sofreu com recusas e disputas canceladas, além de campeões e vice-campeões mundiais que não eram os vencedores de seus respectivos continentes. Porém, como foi o expoente máximo que um clube de futebol poderia conquistar entre 1960 e 2004, todos os seus vencedores são considerados campeões do mundo no ranking, assim como os torneios de 1951 e 1952.

    A Supercopa dos Campeões Intercontinentais

    Em 1968, a CONMEBOL propôs à UEFA a criação de um torneio secundário no cenário mundial, uma espécie de recopa dos campeões mundiais (da Copa Intercontinental). Tal proposta foi aceita, no meio do caminho os clubes europeus quiseram desistir da disputa e o Santos sagrou-se campeão da Supercopa dos Campeões Intercontinentais. Esta competição é considerada no ranking como um campeonato de valor secundário no âmbito mundial – rende ao seu vencedor 45 pontos, metade da pontuação concedida por título aos campeões mundiais. No ano seguinte, houve a realização de uma nova edição, mas que não chegou ao fim. Depois disso, nunca mais foi realizada.

    O Mundial da FIFA – 2000

    No início de 1999, a Hicks Muse Tate & Furst (HMTF) anunciou um contrato de parceria com o Corinthians, campeão brasileiro do ano anterior. Meses depois, adquiriu 49% da empresa Traffic, que era de total propriedade de J. Háwilla, considerado um “rei” entre os empresários do futebol.

    Háwilla continuou no comando da Traffic e, naquela época, sua empresa tinha uma boa relação comercial com a FIFA, que já há algum tempo demonstrava vontade de expandir seus negócios para o mercado interclubes. Aproveitando todo este cenário favorável, a HMTF, que também era dona do canal esportivo PSN, decidiu elaborar um torneio internacional, a fim de promover a marca Corinthians no cenário mundial. Atendendo aos interesses de seus parceiros e visando lucros, a FIFA, que já tinha planos de organizar um torneio do tipo, acabou aceitando a idéia de realizar a competição no Brasil. Como não poderia deixar de ser, a Traffic foi a principal detentora dos direitos de exibição do chamado Campeonato Mundial de Clubes de 2000.

    Era preciso garantir torcida – e consequentemente dinheiro – no primeiro Campeonato Mundial de Clubes oficialmente organizado pela FIFA. Com a “escolha” de Rio de Janeiro e São Paulo como cidades-sede, num formato muito semelhante ao da Copa Rio dos anos 50, ficou “mais fácil” justificar a inclusão do Corinthians, que só participou do torneio porque os organizadores do mesmo eram seus novos parceiros e tinham exatamente esta intenção. Tanto que a surpreendente divulgação da realização deste campeonato – que ninguém imaginava que estava sendo elaborado -, já contemplando a participação do Corinthians, aconteceu em Junho de 1999, antes mesmo do Campeonato Brasileiro da temporada corrente começar, ou seja, o Timão tinha presença garantida na competição mesmo que fosse rebaixado para a segunda divisão nacional.

    O “argumento” usado pelos organizadores na época é que o Corinthians entraria por ser o campeão do país-sede. Mas como isso seria possível se o Campeonato Brasileiro de 1999 ainda não havia começado e em 1998 ninguém cogitava a realização de uma competição deste tipo no Brasil? A “desculpa” usada na época era de que “não haveria tempo para outro clube se preparar para o torneio, já que o campeonato nacional terminaria em Dezembro”.

    Por coincidência ou ironia do destino, o Timão, que tinha um dos melhores times do Brasil na época, caminhou até a final do Campeonato Brasileiro de 1999 e sagrou-se bicampeão, ao derrotar o Atlético Mineiro – contradizendo o discurso dos organizadores sobre a falta de tempo para a preparação para o torneio. Porém, conforme já citado anteriormente, vale destacar que em nenhum momento houve uma disputa pela vaga destinada ao campeão do país-sede no torneio, já que o Corinthians estava garantido desde a divulgação da sua realização.

    Além do Timão, o clube carioca Vasco da Gama também participou do torneio exclusivamente por conta de “negócios”, relegando – mais uma vez – o critério esportivo a segundo plano. Na época, entre outros interesses, foi uma maneira de a CBF “agradecer” a Eurico Miranda, presidente do Vasco da Gama, por romper os negócios que tinha com a empresa de Pelé – desafeto da CBF e concorrente da Traffic. Assim como o Corinthians seria incluído por ter sido campeão brasileiro de 1998, nada mais “perfeito” para todas as partes indicar o Vasco – “coincidentemente” um clube da outra cidade-sede – como campeão sul-americano de 1998, ignorando o campeão da Copa Libertadores de 1999, que seria conhecido dias depois – o Palmeiras sagrou-se campeão após disputar a final contra o Deportivo Cali, da Colômbia.

    Resumidamente, o Corinthians recebeu um “convite de aceitação obrigatória” para participar de uma competição internacional, idealizada por seus parceiros, que “justificariam” sua inclusão na disputa pelo fato de ter sido o campeão nacional do país-sede do ano retrasado (1998). O mesmo critério foi aplicado para justificar a inclusão do Vasco da Gama, já que não seria interessante financeiramente a presença de outro clube paulista – ou colombiano – numa competição disputada simultaneamente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Vale destacar ainda que, por conta da falta de espaço no calendário dos clubes, o torneio foi disputado nos primeiros dias do ano 2000, em pleno verão brasileiro. Neste período, a maioria das equipes profissionais – inclusive as convidadas – estava em férias.

    Além disso, se a competição tivesse como objetivo dar ao seu vencedor o título de campeão do mundo – o que obviamente não era o caso –, não teríamos apenas a indicação de Corinthians e Vasco – convidados para atender aos interesses dos organizadores – como indevidas. Além deles, o All Nasr e o Real Madrid também “caíram de pára-quedas” no torneio.

    Para se ter uma idéia, o All Nasr, da Arábia Saudita, foi convidado por ter sido campeão de uma espécie de Recopa Asiática – não era o torneio continental e sim uma recopa – de 1998, sendo que o campeão continental de 1999 era o Júbilo Iwata, que também era o atual campeão da mesma recopa que “garantiu” o convite ao clube árabe.

    O espanhol Real Madrid foi convidado por ter sido campeão mundial interclubes do ano retrasado (1998), através da Copa Européia/Sul-Americana, que continuou sendo a principal disputa internacional de clubes até 2004. O “curioso” é que outro grande clube europeu, o Manchester United, campeão continental de 1999 – e posteriormente mundial através da mesma Copa Européia/Sul-Americana, em disputa contra o Palmeiras – também foi convidado e “caprichosamente” colocado no outro grupo, de modo a ser a grande atração internacional no grupo do Rio de Janeiro – e o Real Madrid disputou a primeira fase no grupo de São Paulo. Já o Palmeiras, mesmo que tivesse sido campeão mundial em 1999 diante do clube inglês, não participaria, de jeito nenhum, do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA de 2000. Isso porque a entidade máxima do futebol e seus respectivos parceiros priorizaram o torneio exclusivamente como negócio, de acordo com seus interesses, não se preocupando, em nenhum momento, com a questão do mérito esportivo.

    Portanto, dos oito clubes que participaram deste campeonato, podemos dizer seguramente que, pelo menos, metade deles foram convidados indevidamente. Soma-se a isso o fato de não ser segredo para ninguém que esse torneio de 2000 quase causou um “racha” entre UEFA e FIFA. Clubes como Manchester United e até mesmo o Real Madrid se recusaram a participar da competição. A FIFA interveio e ameaçou punir os clubes europeus, se estes não viessem ao Brasil, o que acabou enfurecendo a entidade européia, que cogitou a realização de suas competições de maneira independente, sem o aval da FIFA, como a Eurocopa e a Champions League.

    Joseph Blatter viu que sua “teimosia” tinha ido longe demais e tentou colocar “panos quentes” para amenizar a situação. Afinal, depois da Copa do Mundo, a Eurocopa e a Champions League são as competições mais rentáveis, além de ser um absurdo imaginarmos a realização da Copa do Mundo sem a presença dos europeus.

    Aliás, por falar em absurdo e em clube europeu, não podemos ignorar o fato de que se o Manchester United tivesse faturado também o torneio da FIFA, “correríamos o risco” dele se considerar “bicampeão mundial em menos de dois meses”. Isso mesmo! O clube inglês disputou o indiscutível mundial de 1999 em 30 de Novembro e o mundial da FIFA – do qual acabou eliminado ainda na primeira fase – encerrou-se em 14 de Janeiro de 2000.

    Seria um absurdo imaginarmos uma situação dessas, não seria – ou estamos exagerando? Mas como não foi o Manchester o campeão – ou bicampeão em dois meses -, muitas pessoas sugerem ao RCB que também conceda a pontuação “cheia” dos mundiais – 90 pontos, ao invés da metade disso – ao Corinthians, campeão desta edição. No entanto, o objetivo do RCB é exclusivamente retratar a história – e a classificação dos clubes – do futebol brasileiro da maneira mais justa e coerente com a realidade dos fatos, atribuindo pontuações condizentes aos torneios, de acordo com aquilo que representaram, na época em que foram disputados.

    Portanto, considerando todos os fatos acima mencionados, aliado a todas as possibilidades absurdas que este torneio poderia proporcionar – o Manchester foi apenas um dos exemplos -, não há como equipará-lo ao que consideramos como um “legítimo mundial” só porque um clube brasileiro, no caso o Corinthians, foi o campeão – e não o Manchester United.

    A repercussão do torneio pelo mundo, antes mesmo de a bola rolar, também não foi das melhores. Para exemplificarmos isso, veja esta imagem reproduzida do site da CNN, de 6 de Janeiro de 2000.

    Na referida matéria, escrita antes de a bola rolar, o site ainda tenta dar um voto de confiança à FIFA, mas destaca a falta de critério na escolha dos clubes participantes, o transtorno causado no calendário, a falta de vontade dos ingleses e enfatiza ainda que se trata de um torneio que ninguém levará a sério. Inclusive, ressalta que “não é para nos admirarmos se tivermos uma final entre brasileiros”.

    No Brasil, também era quase que unanimidade que este torneio já nascia comprometido, sem representatividade e com valor menor que a Copa Européia/Sul-Americana. E dentro de campo aconteceu o esperado. Real Madrid e Manchester United, em ritmo de excursão, foram apenas figurantes e, assim como adiantara a matéria da CNN, a final foi mesmo realizada entre os dois clubes brasileiros, com o Corinthians sagrando-se vencedor, após bater o Vasco da Gama nos pênaltis.

    Curiosamente, apenas para informação, o caminho do Corinthians até o título foi contra todos os times que “não deveriam” participar do torneio, com exceção ao Raja Casablanca, que teria “direito” de participar de um “mundial de verdade” naquele ano, usando como base o atual modelo do mundial interclubes, que começou a partir de 2005.

    Apesar de contar com grandes times, Blatter sabe que a competição não teve uma boa aceitação e que a UEFA não iria se curvar às suas decisões. Por este motivo, aliado à quebra de um dos patrocinadores (a ISL), a entidade máxima do futebol cancelou o próximo torneio, que seria disputado em 2001, na Espanha. Surgiram boatos de que o campeonato voltaria em 2003, mas a hipótese rapidamente foi rechaçada, principalmente pela UEFA.

    Por todos estes motivos citados, consideramos a competição conquistada em 2000 pelo Corinthians no ranking como de valor secundário no âmbito mundial, ou seja, tal feito não rende ao Timão o título de campeão do mundo, pois a competição designada para tal naquela época era a Copa Européia/Sul-Americana, vencida em 1999 pelo Manchester United, da Inglaterra, e em 2000 pelo Boca Juniors, da Argentina.

    Inclusive, a própria FIFA, quando criou o novo mundial interclubes, em 2005, colocou o título corintiano à parte em seu site oficial, como uma competição de importância menor e que nunca mais será disputada. Além disso, muitas foram as vezes em que a entidade máxima do futebol “esqueceu” da competição organizada por ela própria em 2000, no Brasil. Apenas para exemplificarmos isso, veja as imagens abaixo, reproduzidas dos sites UOL e FIFA, respectivamente.

    Para finalizarmos este assunto de maneira resumida, podemos considerar que o torneio mundial conquistado em 2000 pelo Corinthians está para o mundo o que a Copa Sul-Americana está para a América do Sul e o que a Copa do Brasil está para o Brasil, ou seja, trata-se de uma competição oficial, porém de menor importância em seu âmbito de disputa.

    A nomenclatura do torneio também pouco importa, pois o verdadeiro campeão sul-americano é o vencedor da Copa Libertadores da América e não o da Copa Sul-Americana. Portanto, independentemente das opiniões e gafes da FIFA, o nosso compromisso é com a história, e ela nos mostra que o Corinthians não conquistou o mundo em 2000.

    O atual mundial interclubes

    Em 17 de Maio de 2004, a FIFA anunciou um acordo com as confederações continentais para substituir a Copa Européia/Sul-Americana por um novo mundial interclubes, a partir do ano seguinte. A principal mudança no modelo de disputa foi a inclusão de clubes campeões de outros continentes – até então, apenas sul-americanos e europeus poderiam alcançar o topo do mundo.

    Conforme o combinado, a última edição da Copa Européia/Sul-Americana foi disputada normalmente em 2004 e o Porto, de Portugal, sagrou-se campeão mundial. Em 2005, uma nova taça, com o formato do mundo em sua parte superior, foi desenvolvida para o novo modelo do torneio, batizado oficialmente de Campeonato Mundial de Clubes.

    Em 2006 a competição apenas mudou de nome – passou a se chamar Copa do Mundo de Clubes – e, desde 2007, o clube campeão nacional do país-sede tem a chance de participar da disputa – desde que nenhum time do mesmo país vença o torneio de seu respectivo continente. Caso isso aconteça, o campeão nacional perde a vaga, pois a FIFA não permite a participação de dois clubes do mesmo país na versão atual do torneio. Além disso, vale destacar que, como as edições do atual mundial são realizadas em países cujo futebol praticado é considerado “fraco”, tais como Japão, Emirados Árabes Unidos e Marrocos, até o momento apenas o campeão marroquino Raja Casablanca – na condição de “time da casa” – chegou à final do torneio, em 2013 – ocasião na qual se tornou vice-campeão mundial. Embora não seja comum a final não reunir dois campeões continentais, desde 2007 existe essa possibilidade. E isso em nada desmerece a competição, pois hoje os critérios são muito claros e o local da disputa é anunciado com antecedência, de forma que as equipes do país-sede possam se preparar, visando à participação no mais importante campeonato interclubes do mundo.

    A versão da FIFA sobre o histórico da Copa do Mundo de Clubes

    Em 10 de Dezembro de 2004, a FIFA divulgou, em seu site oficial, uma nota dando “adeus” à Copa Intercontinental e “boas-vindas” ao Campeonato Mundial da FIFA. No comunicado (em inglês), a entidade máxima do futebol trata o novo torneio como uma evolução da Copa Intercontinental e ignora completamente a edição de um torneio concorrente, realizado pela própria FIFA, em 2000, no Brasil. “A partir de 2005, a Copa Toyota (oficialmente Copa Européia/Sul-Americana), tradicionalmente um jogo único (desde 1980) entre os campeões da Europa e da América do Sul, vai assumir uma nova dimensão, tornando-se o Campeonato Mundial de Clubes da FIFA, disputado pelos clubes campeões de todos os seis continentes.”

    Ainda no mesmo texto, ao comentar sobre a decisão – a última da Copa Intercontinental – entre Once Caldas, da Colômbia, e Porto, de Portugal, a FIFA insinua certo favoritismo aos portugueses, mas lembra que “o clube colombiano superou o campeão mundial Boca Juniors na final da Copa Libertadores” – o clube argentino era o atual campeão da própria Copa Intercontinental. Portanto, enquanto o título do Corinthians em 2000 era ignorado pela própria FIFA em seu site oficial, não havia dúvidas de que o novo mundial interclubes ofereceria ao seu vencedor o mesmo título que a antiga Copa Intercontinental: o de campeão mundial.

    Em Março de 2007, após analisar detalhadamente um pedido do Palmeiras, a FIFA reconheceu oficialmente que o Torneio Internacional de Clubes Campeões – ou Copa Rio -, vencido pela equipe paulista, foi a primeira edição do “Campeonato Mundial de Clubes” da história. Com essa decisão, alguns clubes se sentiram no direito de reivindicar o reconhecimento de outros títulos – inclusive de torneios amistosos -, passando a pressionar e a incomodar a FIFA, que até então reconhecia como campeões mundiais os vencedores da Copa Rio de 1951, da Copa Intercontinental – de 1960 a 2004 – e dos torneios organizados por ela própria – em 2000 e a partir de 2005.

    Sendo assim, em 15 de Dezembro de 2007, através de um informe à imprensa (media release), a FIFA se manifestou de maneira oficial e definitiva sobre o assunto: “A respeito da história da Copa do Mundo de Clubes da FIFA com relação às competições intercontinentais de clubes em anos passados, como a Copa Rio dos anos 1950, o Comitê Executivo da FIFA aprovou a ideia de que a primeira edição desta competição foi realizada em 2000 no Brasil, onde o Corinthians se tornou o primeiro campeão mundial de clubes da FIFA. Outros torneios não são considerados eventos oficiais da FIFA.”

    A partir deste comunicado, a FIFA passou a se isentar de qualquer responsabilidade ou questionamento referente a competições anteriores, mas não “retirou” suas oficializações – como competições mundiais – perante as respectivas entidades organizadoras – CBD no caso da Copa Rio e UEFA/CONMEBOL no caso da Copa Intercontinental. Questionada sobre o assunto pelo Ranking de Clubes Brasileiros, a FIFA, através de seu Departamento de Mídia, reiterou este posicionamento: “As estatísticas oficiais da FIFA se limitam aos torneios organizados pela mesma. Outras competições de clubes não aparecem nas estatísticas oficiais da FIFA pela simples razão de que não foram organizadas pela mesma. Isso não significa que a FIFA não valoriza estas competições. Simplesmente fornece estatísticas apenas de suas próprias competições.”

  18. #77 por Lico rande em 5 de dezembro de 2014 - 18:10

    A Fifa reconheceu a Copa Rio como mundial de clubes neste ano de 2014, uma cópia da ata da reunião do comite executivo dela foi entrega ao ministério dos esportes, intitulada, “Reconhecimento da Copa Rio 1951 como a primeira Copa Mundial de Clubes” ela mesma reconhece que teve participação conforme segue o texto, “após o sucesso da Copa do Mundo de 1950, a CBD resolve realizar a Copa Rio 1951 em PARCERIA com a FIFA”. Assinada pelo secretário geral Jêrome valcke.

  19. #78 por amaury monroe em 12 de fevereiro de 2015 - 12:38

    prefiro eu dar o titulo mundial para quem ganhou o continente do que pra quem não ganhou e foi pra um mundial porque ganhou um brasileiro. a copa intercontinental é mundial sim senhor, porque a mesma fifa disse que dela que nasceu a copa do mundo de clubes da fifa, e a propria fifa faz varias menções de que a copa intercontinental era mundial de fato.

    • #79 por Antonio Carlos de Carvalho em 6 de março de 2015 - 22:07

      Um dia desses, o Mundial da FIFA virá novamente para o Brasil. E queira você ou não, o campeão nacional vai ter uma vaga pros 2 mundiais… então você terá de torcer pro seu time não vencer o Brasileiro por 2 anos seguidos para não disputar esse Mundial.. e se ganhar você será o único torcedor a torcer contra o seu clube no(s) Mundial(is). E se o seu clube vencer o Mundial, você terá que se isolar dentro do seu quarto e não sair às ruas para não ter que comemorar este título importante e oficial. hehehe

  20. #80 por André em 9 de março de 2015 - 2:23

    Antônio, li no blog do Odir Cunha um texto chamando “Denúncia: vandalismo na Wikipédia quer apagar Mundiais”, no qual dizem que corinthianos “arquitetaram um plano” para apagar o Mundial Interclubes da história através da Wikipedia… Li os comentários dos são-paulinos e santistas lá. O nível é baixíssimo, tanto do texto quanto da seção de comentários. Teve leitor lá explicando que Copa do Mundo não só a fase final mas também as Eliminatórias (e os convites da FIFA em 1930 a todos os seus membros), e que desde 1930 a FIFA nunca proibiu nenhum país filiado seu de disputar as Eliminatórias por ser de continente X ou Y, mas mesmo assim os caras continuam repetindo sempre a balela que “Copas antes de 1974 também não tiveram times de todos os continentes e nem por isso deixam de ser mundiais”… Teve leitor lá explicando que RJ e SP sempre foram os melhores do futebol do Brasil, o Torneio Rio São Paulo foi pelo menos até 1959 o principal título que um clube brasileiro poderia ganhar, muitas vezes na década de 1950 era tratado na imprensa como título Brasileiro, e nem por esses fatos é necessário forçar a barra que Torneio Rio São Paulo era Brasileirão para dar-lhe o devido valor, mas os caras continuam repetindo e repetindo que “Intercontinental era Mundial porque era o maior torneio que se podia ganhar”, “porque a imprensa tratava assim, porque Europa e América do Sul são os mais fortes do futebol”… Isso, para não falar das mentiras que escreveram lá, por exemplo que só na década de 1980 teve torneio da Concacaf (o México tentava entrar na Intercontinental desde 1962 e depois em 1967, e em 1978 e 1981 com os títulos da Interamericana). E por mais que estes fatos sejam sabidos, continuam repetindo os mesmos artigos de fé. Virou fanatismo mesmo. O mais curioso é que acusam a Wikipedia, de estar sendo manipulada por corinthianos… Quer dizer, se você for ver as fontes da Wikipedia que atestam a reação da FIFA e da CONCACAF à criação da Copa Intercontinental, vai ver lá links para jornais das décadas 1960 a 80 de Brasil, Espanha e México. Será que esses caras acham que os corinthianos têm tanto poder assim para ter Máquina do Tempo, voltar no Tempo e influenciar tantos jornais de tantos países,rsrsrs?

    • #81 por Antonio Carlos de Carvalho em 10 de março de 2015 - 11:16

      O negócio está ficando absurdo.. você mostra pra pessoa um fato e ele contesta e não aceita as provas… sem verificar nada, apelam apenas pra dizer que é mentira, riem ou cometem algum outro tipo de falácia. Esse povo está perdendo a racionalidade.. ainda bem que na net não se pode dar um tiro na outra pessoa, caso contrário, eles já teriam fuzilado todos os corintianos por discordar deles..

  21. #82 por gutinho em 4 de setembro de 2016 - 0:21

    nem precisa discutir isso, basta olhar a lógica. Eu li o texto do blogueiro aí, mas não tem lógica um time participar de mundial sem ter passado por um torneio continental antes… ah, mas é porque o corinthians ganhou o brasileiro de 2000… dane-se! e os outros brasileiros que ja existiam desde 59 até 2016, não tem importância? não tem um mundial pra cada clube que ganhou o brasileiro de cada ano? ah mas o 2000 ja estava programado desde 1930. dane-se, o corinthians não era o melhor clube do mundo de 2000. vejam bem. pra começar manchester e o real não davam importância a esse mundial e foram com times reservas(todo mundo sabe). ahh mas o problema é deles! sério mesmo? até porque o real não havia ganhado nada em 2000, e o manchester foi um timaço e ganhou a champions em 99, não em 2000, em 2000 não teve time suficiente pra ganhar a champions… mesmo raciocínio para o palmeiras, foi um timaço em 99, não em 2000, que cedeu seu lugar ao vasco que foi um timaço em 98… fluminense em 1952 organizou seu próprio mundial com patrocínio da cbd, convidando vários times… é fato que o fluminense foi campeão do carioca em 51 ou 52 seila, mas isso não quer dizer absolutamente nada, não existia campeonato brasileiro ainda, poderia ser o melhor time do rio naquele, mas não era do brasil, sendo assim, o campeao mineiro poderia organizar seu próprio mundial, o campeao paulista, o campeao gaúcho, o campeão do acre…e assim vai… olha os times que o fluminense ganhou na “taça rio” de 1952, eram ridículos. pro palmeiras segue o mesmo raciocínio, mesmo que tenha ganhado da juventus em 1951, a juventus não era comprovadamente o melhor time da europa, muito menos o palmeiras do brasil, sendo assim não era mundial.
    flamengo, são paulo, santos e outros ja segue uma linha diferente de raciocínio <<< obs, não torço pra nenum desses times citados até agora neste texto que estou fazendo.
    flamengo participou do campeonato brasileiro de 1980, foi campeão, participou da libetadores de 1981, foi campeão, e no fim do ano de 81, participou do que podemos verdadeiramente chamar de mundial, pois venceu o melhor time da europa. oq isso significa? que os 2 melhores times do mundo da ocasião se enfrentaram e um venceu. asia, africa, oceania, america do norte, marte, jupiter, saturno, nem se quer tinham campeaonatos na época, pelo menos não de reconhecimento. santos com pelé foi um time fantástico, foi soberano, e segue o mesmo raciocínio, venceu o brasileiro, depois a libertadores, pra aí sim, ganhar o mundial. sao paulo a mesma coisa. foi sim, campeão do verdadeiro mundial… conclusão: os mundiais, foram organizados a partir do momento que houve torneios continentais feitos de forma organizada, sem convidar ninguém, sem inventar babozeira. feito em 2 modelos,o primeiro modelo teve seu primeiro campeão em 1960 (vencido pelo real) e o ultimo em 2004, vencido pelo porto. a partir de 2005 começou o segundo modelo, colocando times de outros continentes, pois em tese, hoje em dia, sim, eles tem condições de vencer (embora eu ache que isso nunca irá acontecer), tendo seu primeiro(são paulo) e ultimo(barça) campeão…
    viu galera, como é bom não torcer pra nenhum time, ter senso, e não ser puxa saco, estudar, não ser hipócrita, e reconhecer os verdadeiros melhores times do mundo de cada ano.

    palmeiras não tem, flminense nao tem, e corinthians não é bi = FATO.

    • #83 por Antonio Carlos de Carvalho em 5 de setembro de 2016 - 11:52

      Cara, antes de mais nada, pra facilitar a leitura, você podia formatar melhor esse “texto”
      Começando… você já veio com uma mentira. Qual? Manchester e Real Madrid vieram com os reservas. Provo isso em 2 tempos, mas isso vai adiantar? Pessoas como você tem o péssimo hábito de, ao terem seus comentários contestados, não fazerem a tréplica, não tentarem provar que comentaram com fundamentação, ao contrário, abandonam esse comentários e passam usar outro tipo de argumento diferente.
      Continuando… o que tem a ver os outros “brasileiros” de 1959 a 2016 com o Mundial de 2000? Um mundial pra cada campeão brasileiro de 1959 a 2016? Qual o sentido ou a lógica nisso? Você mostrou que está fora do tempo e do espaço, cara, pois o Mundial de 2000, que era pra ter sido em 1999, foi realizado de 5 a 14 de janeiro de 200 e não em dezembro!
      Cara, o Manchester ganhou a Copa Intercontinental em 30 de novembro, ou seja, 36 dias antes. Então, muito do que você falou aí sobre este ou aquele clube não ser o melhor clube de 2000 na Europa ou na América do Sul, não tem o menor sentido e deve ser descartado. Isso mostrou parte da sua ignorância sobre o Mundial 2000.
      E sim, a vaga do campeão nacional do país onde seria realizado o Mundial (e não se sabia onde) já tinha vaga garantida desde 1997, portanto, poderia ter sido qualquer clube brasileiro, inclusive o seu, que você omite!
      Toda essa parte em que você fala que a Copa Rio de 51 e 52 não serem mundiais, todos concordam, até os fluminenses, menos os palmeirenses, por motivos óbvios. Isso é ponto pacífico!
      Aí, no final, percebe-se que você puxa a sardinha pro seu clube, pois argumenta que o “raciocínio é diferente para São Paulo, Flamengo e Santos”.
      Você argumenta que eles foram campeões mundiais, pois venceram o brasileiro, o torneio Continental e após, o “Mundial” e por isso, são “autênticos campeões mundiais”.
      Uma espécie de meritocracia para se chegar ao título de um Mundial, OK? Se é assim, pelo seu critério, somente o Santos pode ser chamado de campeão mundial, pois subiu degrau a degrau a escala, já que venceu o estadual, o “brasileiro” (que na verdade era uma Copa do Brasil, com 4 ou 5 jogos, com privilégio para cariocas e paulistas), venceu a competição continental e depois venceu o Mundial (que na verdade, era uma copa entre 2 continentes). Nos anos 60, só o campeão estadual disputava a Taça Brasil, e somente o campeão desta, disputava a Libertadores.
      O São Paulo venceu o Brasileiro de 1991, mas não venceu o de 92 (Flamengo) e o Grêmio foi vice do Brasileiro em 1982.
      Você admite que o vice-campeão brasileiro, o 3º, o 4º colocados, o campeão da Copa do Brasil, o campeão da Sulamericana disputem a Libertadores, e quem mais indicarem, mas não admite que o representante do país-sede de um Mundial participe, apesar de não se importar se a seleção do país onde se realizam a Copa do Mundo ou a Copa das Confederações tenham vaga garantida, apenas e simplesmente pelo fato de serem o país sede. Aliás, esse critério é utilizado pela FIFA desde sempre em suas competições, diferente do que querem insinuar os que contestam a participação do Corinthians em 2000. Aliás, no Mundial, a FIFA garante a vaga do campeão nacional do país-sede naquilo que você, forçadamente, chama de “segundo modelo” de Mundial, detalhe que você, vergonhosamente, omitiu.
      Mais uma vez você mostra desconhecimento sobre o assunto, ou está jogando com a sorte, apostando na ignorância de quem lê, ao afirmar que os clubes da “asia, africa, oceania, america do norte, marte, jupiter, saturno (SIC) nem se quer tinham campeonatos na época, pelo menos não de reconhecimento.”
      A que época você se refere, se:
      1) A CONCACAF foi fundada em 1961 campeonato regular desde 1967 , e seus clubes já venceram a Copa Interamericana (contra o campeão da Libertadores) em 1977, 1980, 1990 e 1998;
      2) A AFC (Ásia) foi fundada em 1954 com campeonato regular desde 1986;
      3) A CAF (África) foi fundada em 1957 com campeonato regular desde 1966;
      4) A OFC (Oceania) foi fundada em 1966, mas tornou-se independente apenas em 1996 e tem campeonato regular desde 1998, apesar de ter tido um início interrompido lá em 1987.
      Quanto ao campeonato de “reconhecimento”, isso é uma balela inventada pelos que querem validar a Copa Intercontinental como Mundial. Por acaso, é preciso “reconhecimento” dos campeonatos de outros continentes para que eles tenham disputado Copas do Mundo? Ou dos campeonatos estaduais menores aqui no Brasil, para eles disputarem o Brasileiro ou a Copa do Brasil? Por acaso, existe algum campeonato em que todos os participantes tenham condições de vencê-lo? Em todos os campeonatos que vejo, a maioria esmagadora dos clubes ou seleções acabam mesmo tendo a função de apenas servir de pedra no caminho dos outros considerados favoritos causando zebras homéricas em todos os campeonatos. Vide Mazembe e Raja Casablanca no Mundial. Isso é fato.
      O Mundial pra você, é composto de campeão da América do Sul e da Europa? Ora, bastou colocar campeões de outros continentes e eles chegaram à final, desmantelando essa “máxima” de que só havia futebol nestes 2 continentes. Imagine se estes outros continentes participassem desde os anos 60?
      Aliás, em 1975 e 1978, o tal “Mundial de 2 continentes” teve como campeão o “Não foi realizado”. E em 1971, 1973, 1974, 1977 e 1979, Panathinaikos, Juventus, Atlético de Madrid, Borussia Mönchengladbach e Malmö, respectivamente eram VICES europeus, pois os campeões não tiveram interesse em disputar. Ou seja, estes clubes sequer tinham legitimidade para disputar qualquer mundial. A legitimidade se estabelece quando a regra é definida antes da disputa. Detalhe: o Liverpool e o Nottingham Forest seriam estreantes na disputa e mesmo assim, desistiram. O Ajax, tri-campeão europeu, se recusou 2 vezes. Portanto, cuidado ao falar em legitimidade dos campeões Mundiais.
      Torneios continentais são organizados desde os anos 60 pelas diversas Confederações. E, pior pra você, torneios intercontinentais também, como a Copa Interamericana (CONMEBOL X CONCACAF). Inclusive, há um caso emblemático, que desmente a teoria dos Toyotistas: em 1977, América do México e Boca Juniors disputaram a Interamericana (existente desde 1968!!! e extinta após o anúncio do Mundial para 1999). O América venceu o Boca em melhor de 3 jogos (com 2 vitórias). Quando Boca e Borussia foram disputar a Copa Euro-Sulamericana (que é o verdadeiro nome do que chamam de Mundial Interclubes), o América do México quis disputar um triangular com os outros 2. Como a Copa Euro-Sulamericana era uma copa “privada” entre CONMEBOL e UEFA, o América não foi convidado e não o deixaram participar. E isso ocorreu lá no longínquo 1977 (23 anos antes do Mundial ser criado)!!!
      Conclusão: A Copa Euro-Sulamericana, que não é Mundial, idêntica à Copa Interamericana e a Copa Afro-Asiática (2 continentes/confederações) foi organizada somente com 2 clubes, mesmo havendo torneios continentais feitos de forma organizada, desde os anos 60, e mesmo assim, com clubes convidados em 1971, 73, 74, 77 e 79 e não realizada em 1975 e 1978, por desistência de clubes europeus.
      A partir de 2000, começou o Mundial de clubes, como uma Copa do Mundo de clubes, colocando times de outros continentes. Assim como na Copa do Mundo, não é exigível esperar que os clubes asiáticos, da CONCACAF ou africanos vençam, pois não é este o “espírito” de nenhuma competição em que somente favoritos participem (ISSO NUNCA EXISTIU!!!).
      Como percebemos, o único intuito do Sr. Gutinho, era apenas desmerecer o título mundial do Corinthians em 2000. além do mais, qualquer inteligência mediana sabe que o fato de colocar um time num Mundial não garante que este será o campeão. Assim como o próprio Sr. Gutinho reconhece.
      Cadê a sua lógica, cara??
      O Corinthians É bi-campeão Mundial, como os argentinos do Olé admitem no seu site, desde 2000

  22. #84 por gutinho em 3 de outubro de 2016 - 23:15

    Pela fifa sim, mas pelo que acham a maioria do povo não(sejam eles “anticorinthianos” ou não). se desmerecer é achar que um time é campeão mundial sem ser o melhor time do mundo naquele ano, sim estou desmerecendo. o manchester e real não foram com time titular. o manchester tinha a copa intercontinental pra jogar, e pra ele sim, era esse o verdadeiro mundial. e eu entendo que a fifa reconhece o campeonato que ele realizou como mundial e a copa intercontinental nao… o real também não deu total importância ao torneio, e a fifa tbm não se importou muito em falar do torneio antes de 2005, e você deve reconhecer os mundiais de 2005 em diante foram mais bem elaborados, mais justos e de maior nivel que o de 2000 e que as copas intercontinentais também, que por sua vez tiverem nível maior que 2000, mesmo nao sendo oficiais. não é pra só os favoritos participarem. existia a liga dos campeoes e libertadores, como participam os times hoje em dia que as vencem, participavam também na época. o méxico venceu interamericana, mas participa da libertadores a um bom tempo, ja venceu? ja venceu o mundial? e os times da asia? e da africa, venceram? o dia que vencerem provavelmente nao serão tao bem reconhecidos, pois tiveram apenas sorte de participar no ano em que foram campeões nacionais de seus países e participando como países-sede, não sendo campeões do seu continente, país sede não faz o menor sentido… pq um time de um país vai participar de um mundial entre campeões continentais, sendo que ele ja disputou o campeonato continental e perdeu ou nem participou? e pq só o santos? os times de todos os estados ja não tinham oportunidade de disputar a série A desde que foi criado a primeira Taça Brasil, e primeiro Robertão e primeiro Brasileiro em 71( nao estou dizendo que os outros nao sejam) participando de seus campeonatos estaduais? quem ja estava la em cima, é devido a ja ter subido por campeonatos estaduais anteriores, todos os clubes que tinham capacidade tiveram oportunidade de disputar. a fifa cita o flamengo de zico em 81, nao fala world champion, mas cita, gremio de renato gaucho tbm como toyota cup, e diz em suas matérias (em inglês é claro) são paulo tri mundial, são paulo vence o mundo, são paulo tri mundial, sao paulo vence o mundo. significa que flamengo e gremio também venceram. cita até o palmeiras em 51, só o fluminense que não encontrei, mas enfim, vai botar fé em tudo o que a fifa diz? ja existia todos esses times regulares em todos os continentes nessa data que vc pesquisou e falou, entao pq a fifa nao organizou? entao veio outra empresa e organizou, e onde foram a maioria dos mundiais da fifa? no japao, onde era o mundial até entao, a fifa apenas deu continuidade ao que era antes…a cbf decidiu nao organizar o brasileiro de 87, ai o clube dos 13 organizou com verdadeiros times de serie a, o flamengo foi campeao, e a cbf reconhece o sport como campeão, pois ganhou o outro brasileirao de baixo nivel que a cbf organizou depois. vai acreditar na cbf ou pelo que é a historia? esses clubes não legitimos e convidados em 62,63,81,83,92,93? entao os mundiais dos times brasileiros que vc é anti, também está desmerecendo.

    • #85 por Antonio Carlos de Carvalho em 7 de outubro de 2016 - 16:56

      Cara, procure pontuar o texto. Fica quase impossível de ler desta maneira. Mas vou fazer um esforço hercúleo!

  23. #86 por gutinho em 3 de outubro de 2016 - 23:20

    real foi convidado em 2000, poderia ter sido ele o ganhador, assim como o tal “país sede” , vc iria dizer que o real é campeão do mundo em 2000 ? kkkkk

  24. #87 por Beto em 9 de novembro de 2016 - 19:29

    Caro Antonio Carlos, pra sua informação , a própria FIFA, até há alguns anos atrás, não reconhecia esse titulo de 2000, e só o fêz porque o corinthians ameaçou processar a entidade por perdas e danos caso ela não reconhecesse!..rs.. O próprio ídolo da torcida, Marcelinho Carioca, disse na TV que era vergonhoso aceitar aquele torneio de verão como um mundial, uma vêz que não houve critério nenhum para escolha dos clubes, sem o atual campeão da Libertadores na disputa! Principalmente os europeus que, segundo o próprio Roberto Carlos, vieram a passeio, com muitos jogadores, inclusive, indo pra balada e indo dormir as 5 da manhã!
    Se houver interesse, acesse o link abaixo… é bem rico em informações a respeito desse “mundial”… http://www.rankingdeclubes.com.br/o-campeonato-mundial-de-clubes-da-fifa-2000.htm

  25. #88 por Beto em 9 de novembro de 2016 - 19:41

    O Mundial da FIFA – 2000

    No início de 1999, a Hicks Muse Tate & Furst (HMTF) anunciou um contrato de parceria com o Corinthians, campeão brasileiro do ano anterior. Meses depois, adquiriu 49% da empresa Traffic, que era de total propriedade de J. Háwilla, considerado um “rei” entre os empresários do futebol.

    Háwilla continuou no comando da Traffic e, naquela época, sua empresa tinha uma boa relação comercial com a FIFA, que já há algum tempo demonstrava vontade de expandir seus negócios para o mercado interclubes. Aproveitando todo este cenário favorável, a HMTF, que também era dona do canal esportivo PSN, decidiu elaborar um torneio internacional, a fim de promover a marca Corinthians no cenário mundial. Atendendo aos interesses de seus parceiros e visando lucros, a FIFA, que já tinha planos de organizar um torneio do tipo, acabou aceitando a idéia de realizar a competição no Brasil. Como não poderia deixar de ser, a Traffic foi a principal detentora dos direitos de exibição do chamado Campeonato Mundial de Clubes de 2000.

    Era preciso garantir torcida – e consequentemente dinheiro – no primeiro Campeonato Mundial de Clubes oficialmente organizado pela FIFA. Com a “escolha” de Rio de Janeiro e São Paulo como cidades-sede, num formato muito semelhante ao da Copa Rio dos anos 50, ficou “mais fácil” justificar a inclusão do Corinthians, que só participou do torneio porque os organizadores do mesmo eram seus novos parceiros e tinham exatamente esta intenção. Tanto que a surpreendente divulgação da realização deste campeonato – que ninguém imaginava que estava sendo elaborado -, já contemplando a participação do Corinthians, aconteceu em Junho de 1999, antes mesmo do Campeonato Brasileiro da temporada corrente começar, ou seja, o Timão tinha presença garantida na competição mesmo que fosse rebaixado para a segunda divisão nacional.

    O “argumento” usado pelos organizadores na época é que o Corinthians entraria por ser o campeão do país-sede. Mas como isso seria possível se o Campeonato Brasileiro de 1999 ainda não havia começado e em 1998 ninguém cogitava a realização de uma competição deste tipo no Brasil? A “desculpa” usada na época era de que “não haveria tempo para outro clube se preparar para o torneio, já que o campeonato nacional terminaria em Dezembro”.

    Por coincidência ou ironia do destino, o Timão, que tinha um dos melhores times do Brasil na época, caminhou até a final do Campeonato Brasileiro de 1999 e sagrou-se bicampeão, ao derrotar o Atlético Mineiro – contradizendo o discurso dos organizadores sobre a falta de tempo para a preparação para o torneio. Porém, conforme já citado anteriormente, vale destacar que em nenhum momento houve uma disputa pela vaga destinada ao campeão do país-sede no torneio, já que o Corinthians estava garantido desde a divulgação da sua realização.

    Além do Timão, o clube carioca Vasco da Gama também participou do torneio exclusivamente por conta de “negócios”, relegando – mais uma vez – o critério esportivo a segundo plano. Na época, entre outros interesses, foi uma maneira de a CBF “agradecer” a Eurico Miranda, presidente do Vasco da Gama, por romper os negócios que tinha com a empresa de Pelé – desafeto da CBF e concorrente da Traffic. Assim como o Corinthians seria incluído por ter sido campeão brasileiro de 1998, nada mais “perfeito” para todas as partes indicar o Vasco – “coincidentemente” um clube da outra cidade-sede – como campeão sul-americano de 1998, ignorando o campeão da Copa Libertadores de 1999, que seria conhecido dias depois – o Palmeiras sagrou-se campeão após disputar a final contra o Deportivo Cali, da Colômbia.

    Resumidamente, o Corinthians recebeu um “convite de aceitação obrigatória” para participar de uma competição internacional, idealizada por seus parceiros, que “justificariam” sua inclusão na disputa pelo fato de ter sido o campeão nacional do país-sede do ano retrasado (1998). O mesmo critério foi aplicado para justificar a inclusão do Vasco da Gama, já que não seria interessante financeiramente a presença de outro clube paulista – ou colombiano – numa competição disputada simultaneamente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Vale destacar ainda que, por conta da falta de espaço no calendário dos clubes, o torneio foi disputado nos primeiros dias do ano 2000, em pleno verão brasileiro. Neste período, a maioria das equipes profissionais – inclusive as convidadas – estava em férias.

    Além disso, se a competição tivesse como objetivo dar ao seu vencedor o título de campeão do mundo – o que obviamente não era o caso –, não teríamos apenas a indicação de Corinthians e Vasco – convidados para atender aos interesses dos organizadores – como indevidas. Além deles, o All Nasr e o Real Madrid também “caíram de pára-quedas” no torneio.

    Para se ter uma idéia, o All Nasr, da Arábia Saudita, foi convidado por ter sido campeão de uma espécie de Recopa Asiática – não era o torneio continental e sim uma recopa – de 1998, sendo que o campeão continental de 1999 era o Júbilo Iwata, que também era o atual campeão da mesma recopa que “garantiu” o convite ao clube árabe.

    O espanhol Real Madrid foi convidado por ter sido campeão mundial interclubes do ano retrasado (1998), através da Copa Européia/Sul-Americana, que continuou sendo a principal disputa internacional de clubes até 2004. O “curioso” é que outro grande clube europeu, o Manchester United, campeão continental de 1999 – e posteriormente mundial através da mesma Copa Européia/Sul-Americana, em disputa contra o Palmeiras – também foi convidado e “caprichosamente” colocado no outro grupo, de modo a ser a grande atração internacional no grupo do Rio de Janeiro – e o Real Madrid disputou a primeira fase no grupo de São Paulo. Já o Palmeiras, mesmo que tivesse sido campeão mundial em 1999 diante do clube inglês, não participaria, de jeito nenhum, do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA de 2000. Isso porque a entidade máxima do futebol e seus respectivos parceiros priorizaram o torneio exclusivamente como negócio, de acordo com seus interesses, não se preocupando, em nenhum momento, com a questão do mérito esportivo.

    Portanto, dos oito clubes que participaram deste campeonato, podemos dizer seguramente que, pelo menos, metade deles foram convidados indevidamente. Soma-se a isso o fato de não ser segredo para ninguém que esse torneio de 2000 quase causou um “racha” entre UEFA e FIFA. Clubes como Manchester United e até mesmo o Real Madrid se recusaram a participar da competição. A FIFA interveio e ameaçou punir os clubes europeus, se estes não viessem ao Brasil, o que acabou enfurecendo a entidade européia, que cogitou a realização de suas competições de maneira independente, sem o aval da FIFA, como a Eurocopa e a Champions League.

    Joseph Blatter viu que sua “teimosia” tinha ido longe demais e tentou colocar “panos quentes” para amenizar a situação. Afinal, depois da Copa do Mundo, a Eurocopa e a Champions League são as competições mais rentáveis, além de ser um absurdo imaginarmos a realização da Copa do Mundo sem a presença dos europeus.

    Aliás, por falar em absurdo e em clube europeu, não podemos ignorar o fato de que se o Manchester United tivesse faturado também o torneio da FIFA, “correríamos o risco” dele se considerar “bicampeão mundial em menos de dois meses”. Isso mesmo! O clube inglês disputou o indiscutível mundial de 1999 em 30 de Novembro e o mundial da FIFA – do qual acabou eliminado ainda na primeira fase – encerrou-se em 14 de Janeiro de 2000.

    Seria um absurdo imaginarmos uma situação dessas, não seria – ou estamos exagerando? Mas como não foi o Manchester o campeão – ou bicampeão em dois meses -, muitas pessoas sugerem ao RCB que também conceda a pontuação “cheia” dos mundiais – 90 pontos, ao invés da metade disso – ao Corinthians, campeão desta edição. No entanto, o objetivo do RCB é exclusivamente retratar a história – e a classificação dos clubes – do futebol brasileiro da maneira mais justa e coerente com a realidade dos fatos, atribuindo pontuações condizentes aos torneios, de acordo com aquilo que representaram, na época em que foram disputados.

    Portanto, considerando todos os fatos acima mencionados, aliado a todas as possibilidades absurdas que este torneio poderia proporcionar – o Manchester foi apenas um dos exemplos -, não há como equipará-lo ao que consideramos como um “legítimo mundial” só porque um clube brasileiro, no caso o Corinthians, foi o campeão – e não o Manchester United.

    A repercussão do torneio pelo mundo, antes mesmo de a bola rolar, também não foi das melhores. Para exemplificarmos isso, veja esta imagem reproduzida do site da CNN, de 6 de Janeiro de 2000.

    Convites Infames: Fifa ignora o mérito na escolha de equipes para o “Brasil-2000”, diz a manchete.

    Na referida matéria, escrita antes de a bola rolar, o site ainda tenta dar um voto de confiança à FIFA, mas destaca a falta de critério na escolha dos clubes participantes, o transtorno causado no calendário, a falta de vontade dos ingleses e enfatiza ainda que se trata de um torneio que ninguém levará a sério. Inclusive, ressalta que “não é para nos admirarmos se tivermos uma final entre brasileiros”.

    No Brasil, também era quase que unanimidade que este torneio já nascia comprometido, sem representatividade e com valor menor que a Copa Européia/Sul-Americana. E dentro de campo aconteceu o esperado. Real Madrid e Manchester United, em ritmo de excursão, foram apenas figurantes e, assim como adiantara a matéria da CNN, a final foi mesmo realizada entre os dois clubes brasileiros, com o Corinthians sagrando-se vencedor, após bater o Vasco da Gama nos pênaltis.

    Curiosamente, apenas para informação, o caminho do Corinthians até o título foi contra todos os times que “não deveriam” participar do torneio, com exceção ao Raja Casablanca, que teria “direito” de participar de um “mundial de verdade” naquele ano, usando como base o atual modelo do mundial interclubes, que começou a partir de 2005.

    A taça recebida pelo Corinthians também não é igual à taça oferecida pela FIFA a partir de 2005 para os legítimos campeões do mundo.

    Apesar de contar com grandes times, Blatter sabe que a competição não teve uma boa aceitação e que a UEFA não iria se curvar às suas decisões. Por este motivo, aliado à quebra de um dos patrocinadores (a ISL), a entidade máxima do futebol cancelou o próximo torneio, que seria disputado em 2001, na Espanha. Surgiram boatos de que o campeonato voltaria em 2003, mas a hipótese rapidamente foi rechaçada, principalmente pela UEFA.

    Por todos estes motivos citados, consideramos a competição conquistada em 2000 pelo Corinthians no ranking como de valor secundário no âmbito mundial, ou seja, tal feito não rende ao Timão o título de campeão do mundo, pois a competição designada para tal naquela época era a Copa Européia/Sul-Americana, vencida em 1999 pelo Manchester United, da Inglaterra, e em 2000 pelo Boca Juniors, da Argentina.

    Inclusive, a própria FIFA, quando criou o novo mundial interclubes, em 2005, colocou o título corintiano à parte em seu site oficial, como uma competição de importância menor e que nunca mais será disputada. Além disso, muitas foram as vezes em que a entidade máxima do futebol “esqueceu” da competição organizada por ela própria em 2000, no Brasil. Apenas para exemplificarmos isso, veja as imagens abaixo, reproduzidas dos sites UOL e FIFA, respectivamente.

    Foto: Reprodução

    Notícia veiculada no UOL, referente à apresentação do novo mundial interclubes, em 2005.

    Foto: Reprodução

    Notícia veiculada no site da FIFA trata o torneio de 2008 como a quarta edição, “esquecendo-se” de 2000.

    Para finalizarmos este assunto de maneira resumida, podemos considerar que o torneio mundial conquistado em 2000 pelo Corinthians está para o mundo o que a Copa Sul-Americana está para a América do Sul e o que a Copa do Brasil está para o Brasil, ou seja, trata-se de uma competição oficial, porém de menor importância em seu âmbito de disputa.

    A nomenclatura do torneio também pouco importa, pois o verdadeiro campeão sul-americano é o vencedor da Copa Libertadores da América e não o da Copa Sul-Americana. Portanto, independentemente das opiniões e gafes da FIFA, o nosso compromisso é com a história, e ela nos mostra que o Corinthians não conquistou o mundo em 2000.

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